Comunicação Social/ Instituto
Nacional de Estudos e Pesquiva (INEP) vai digitalizar os arquivos do Jornal Nô
Pintcha
Bissau, 17 set 21
(ANG) - O Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisa (INEP) vai digitalizar os arquivos do jornal Nô
Pintcha.
Para o efeito, os
diretores das referidas instituições, nomeadamente Abduramane Djaló e Samba
Tenen Camará assinaram hoje um acordo de parceria , na presença dos ministros
da Comunicação Social, Fernando Mendonça, da Educação Nacional e do Ensino
Superior, Cirilo Mama Saliu Djaló e do representante do PNUD no país Tjark
Egenhoff.
Na ocasião, o
Director Geral do INEP Samba Tenen Camará agradeceu ao PNUD pelo apoio material e financeiro disponibilizado para a
implementação do projecto de salvaguarda e preservação do património nacional,
porque, segundo Camará, sem o qual não seria possivel atingir os resultados
preconizados.
O director do
INEP referiu que, volvido um ano após o
lançamento do projecto de salvaguarda e preservação do partimónio documental nacional,
hoje esta-se a celabrar a fase da digitalização que é mais complexa.
Samba Camara manifestou
a sua disponibilidade de trabalhar com os parceiros e continuar a difender os
ideais da sua criação, sobretudo no apoio ao desenvolviemtno socio economico e
ambiental da Guiné-Bissau, com base em estudos e pesquisas fundamental e
aplicada, mas também salvaguardar e preservar o patrimíonio historico cultural
e social do povo guineense como a principal fonte do conhecimento cientifico
para comunidade académica.
O Director-geral do
Jornal Nô Pintcha, Abduramane Djaló disse ser uma satisfação assistir o estabelecimento
do acordo entre o Nô Pintcha e INEP.
Disse que a digitalização do Jornal Nô Pintcha é uma
vontade expressa de muitos directores que passaram nesse semanário de
informação e que hoje tem o previlégio
de testemunhar o acto que irá revolucionar e modernizar o jornal e colocá-lo
nos patamares dos outros jornais mundiais.
.“Depois do INEP e da Biblioteca Nacional, o jornal Nô Pintcha é o segundo maior arquivo do país. Nele podemos encontrar o grosso historial da Guiné-Bissau”, afirmou.
O Representante do PNUD Tjark Egenhoff qualificou
de muito importante a digitalização do acervo nacional do INEP, para preservar e salvaguardar a memória
nacional colectiva da Guiné-Bissau.
Egenhoff disse que ao
longo dos séculos, a Guiné-Bissau produziu um grande número de documentos e de
coleções que representam a sua história e a sua rica identidade cultural mas
que infelizmente muitos desses documentos foram distruidos e outros em risco de
desaparecer devido ao elevado estado de sua degradação.
“É justamente esse resgate da memória e do acesso veridico
do que acontenceu desde a independencia, antes e até agora, essa era a ideia do
PNUD e das Naçoes Unidas : investir no INEP”, disse Tjark Egenhoff
Acrescentou que a Biblioteca
Nacional alberga a maior parte da herança documental da Guiné-Bissau, e que o
acesso documental, às fotografias, videos do passado histórico são fundamentais
para uma melhor compreensão da evolução
social, historica, cultural e politica do país.
Tjark Egenhoff disse
que a salvaguarda documental é sem duvida um ponto crucial para preservação da
memória colectiva dos povos e
consequentemente para paz e desenvolviemnto sustentavel que são os pilares da
carta da Naçoes Unidas.ANG/LPG/ÂC//SG
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