Pescas/PCA do Instituto Marítimo Portuário diz
que o mar da Guiné-Bissau se encontra em estado de abandono
Bissau,23 Set 21(ANG) – O
Presidente do Conselho de Administração do Instituto Marítimo e Portuário(PCA),
afirmou que a Guiné-Bissau é o único país do mundo em que até hoje continua com
o seu mar aberto à pirataria, sem o mínimo de controlo.
“Se o nosso mar continuar em
estado de abondono total é porque existem interesses obscuros de pessoas que
ganham com essa situação, porque não é difícil para o governo adquirir sinais
de satélite para o controlo de movimentos estranhos nas nossas costas marítimas
ou comprar apenas dois barcos que serão colocados na zona económica exclusiva,
de norte e sul, para fiscalizar os nossos recursos haliêuticos”, disse.
Siga Batista sublinhou que,
se os referidos meios foram adquiridos, dentro de um ano, vão diminuir as práticas
de pescas ilícitas, os recursos pesqueiros vão aumentar e, automaticamente, as
solicitações de licenças de pesca
permitirão a entrada de mais meios financeiros para o cofre de Estado.
Aquele responsável, criticou que, com tanto dinheiro que o país gnaha no
sector das pescas, até hoje não há no país uma escola de formação de marinheiros,
como nos países vizinhos do Senegal e Guiné Conacri.
“As riquezas que o nosso mar
nos dá, poderiam ser investidos para alavancar outros sectores da nossa
economia, mas, não é o caso, porque o
nosso mar foi deixado aberto e abandonado”, lamentou.
Para o representante dos sindicatos do sector da pescas, João Cá, a homenagem demonstra o reconhecimento dos trabalhos que o empresário Fodé Djassi tem feito para o sector marítimo guineense nos últimos anos.
“Nós os intervenientes do
sector marítimo, decidimos homenagear o empresário Fodé Djassi de forma a
incentivar-lhe a continuar com as suas acções em prol do bem estar dos homens
do mar”, disse João Cá..
O Presidente da Associação
Nacional dos Armadores de Pesca Industrial, Alberto Pinto Pereira disse que as acções do empresário Fodé Djassi
refletem as aspirações que a sua organização tem para com o sector.
Pinto Pereira recordou que
entre os anos 2013 e 2013, trouxeram
para o país 12 barcos de pesca russos, tendo sido embarcado os marinheiros nacionais à custo
zero para além de subsídios entregues às
suas famílias.
Aquele responsável sublinhou
que, na altura, o governo estipulou o valor de 400 dólares/mês para pagamento
de cada marinheiro mas que a sua empresa aumentou esse valor para 700 dólares/mês.
ANG/ÂC//SG
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