EUA/Trump pede anulação das eleições e extinção da Constituição para voltar à presidência
Bissau, 05 Dez 22 (ANG) – O
ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump defendeu a anulação das eleições
presidenciais de 2020 e a extinção da Constituição americana, exigindo a
reintegração na presidência.
O filho do atual presidente norte-americano já foi anteriormente visado por
Trump por alegadas suspeitas de ilegalidades cometidas na Ucrânia.
Donald Trump escreveu que os “pais fundadores” da democracia americana “não
quereriam, nem aprovariam, eleições falsas e fraudulentas”, voltando a
alimentar teorias da conspiração sobre a sua derrota eleitoral nas últimas
eleições presidenciais e criticando as empresas tecnológicas por, alegadamente,
estarem alinhadas com os Democratas.
Esta posição do ex-presidente dos EUA já motivou uma reação da Casa Branca,
com o porta-voz Andrew Bates a criticar as declarações como um “anátema sobre a
alma da nação”, apelando para que Trump seja “universalmente condenado” por
estas afirmações.
“Não se pode amar a América apenas quando se ganha. A Constituição dos EUA
é um documento sacrossanto que há mais de 200 anos assegura que a liberdade e o
Estado de direito prevalecem no nosso grande país. A Constituição une o povo
americano, independentemente do partido, e os líderes eleitos fazem o juramento
de a defender”, afirmou Bates.
Elon Musk partilhou as deliberações do Twitter – anteriores à sua entrada
na empresa – com o jornalista Matt Taibbi, que então divulgou numa sucessão de
publicações na rede social.
O multimilionário considerou que a empresa censurou então a divulgação da
informação sobre o computador pessoal do filho do atual presidente exposta no
New York Post e defendeu que esta fuga de informação seria necessária “para
restaurar a confiança das pessoas”.
De acordo com o ‘site’ de notícias Politico, quando o Post se recusou a
apagar um tuite sobre a história, o Twitter suspendeu a conta do meio de
comunicação durante mais de duas semanas, antes de reverter a suspensão a 30 de
Outubro de 2020. O então presidente executivo do Twitter, Jack Dorsey, indicou
mais tarde que lamentava a decisão da plataforma de censurar a história.
Num extenso novelo de tuites encadeados, Taibbi revelou ainda que ambas as
campanhas presidenciais de 2020 – do então incumbente, Donald Trump, e do
candidato Democrata, Joe Biden – solicitaram ao Twitter a remoção de mensagens
publicadas naquela rede social.
Hunter Biden, cujo estilo de vida errático foi denunciado durante meses por
apoiantes do ex-presidente Donald Trump, continua a ser objeto de uma
investigação criminal pelo Departamento de Justiça que se tem concentrado nos
seus assuntos fiscais e nas suas operações económicas no estrangeiro, em
particular na Ucrânia.ANG/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário