quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Unicef


   Directora-executivo aponta desafios emergentes para crianças no  mundo

Bissau, 19 Set 19 (ANG) – A Diretora Executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Henrieta Fore apontou quarta-feira, através duma carta aberta,  oito razões de preocupações e esperança para as crianças do mundo inteiro.

 Em nota à imprensa enviada à ANG , no quadro da comemoração dos 30 anos de adopção da Convenção sobre Direitos da Criança, Fore realçou oito desafios emergentes para todas as crianças do mundo nomeadamente,  os conflitos prolongados,a  poluição , a crise climática e o aumento de doenças mentais.

Para além das ameaças aos jovens já conhecidas, como o acesso à educação, a pobreza, desigualdade e a descriminação, a carta alerta para novas ameaças aos direitos das crianças e aponta um caminho para aumentar esforços que respondem  a estas ameaças.

“As crianças de hoje estão a enfrentar novos desafios e mudanças globais que eram inimagináveis para os seus pais”, diz Henrietta Fore. Que acrescentar estar o clima a mudar de forma irreconhecível.

Sobre o conflito, a carta refere que o número de países em conflito e o mais alto de sempre desde a adopção da Convenção sobre Direitos das Crianças em 1989, com uma em quatro crianças a viverem em países afectados por violência ou desastres.

No que se refere às alterações climáticas , a carta alerta para o facto das crianças já estarem a passar pela destruição do planeta e pela crise climática global, que poderá colocar em causa os progressos feitos no âmbito da sobrevivência e do desenvolvimento infantil nos últimos 30 anos.

“O aumento das situações de clima extremo e ar tóxico, a seca prolongada e as rápidas inundações fazem parte desta crise e afectam de forma desproporcional as crianças mais pobres e vulneráveis”, lê-se na carta.

A Directora-executiva reiterou na carta que o UNICEF tem  vindo a trabalhar para ajudar a mitigar o impacto da crise climática em países de todo o mundo.

“A infância mudou, e nós precisamos de nos adaptar a essa mudança", diz a Diretora.

Nesta perspectiva esta responsável apela aos governos e empresas para trabalharem em conjunto para reduzir o consumo de combustíveis fóseis, desenvolver sistemas agrícolas, industriais e de transporte mais limpos e investir na expansão de fontes de energia renováveis. ANG/CP/ÂC//SG


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