terça-feira, 23 de novembro de 2021

Pescas/Ministro defende necessidade de exploração  económica e sustentável dos recursos marinhos

Bissau,23 Nov 21(ANG) – O ministro das Pescas defendeu esta terça-feira a necessidde de o sector se lancar numa exploração  dos recursos marinhos de forma sustentável, de forma a se contribuir para o desenvolvimento e o bem-estar das populações.

Mário Siano Fambé falava na abertura da jornada comemorativa do Dia Mundial da Pesca, que se assinala, anualmente, em 21 de novembro e que no país, está a ser celebrado hoje, 23 do corrente mês.

O governante acrescentou que atirgir esse objectivo pressupõe a criação de condições adequadas que permitam a maximização das vantagens do país dispor de recursos haliêuticos em quantidade suficiente e diversificado.

Para  Sambé  é importante trazer à mesa, o debate e a reflexão sobre a evolução das pescarias, o estado dos recursos e a sua preservação, bem como a exploração sustentável ou seja servir a actual e a futura geração

“O sector das pescas é o segundo motor de crescimento da economia nacional, com capacidade para proporcionar valor acrescentado e gerar empregos. A vasta plataforma continental é rica em variedade de recursos, sendo uma preferência  para pescadores estrangeiroos, tanto artesanais  como industriais”, salientou.

O titular da pasta das Pescas sublinhou que vários factores contribuem para a riqueza haliêutica do país, nomeadamente, uma Zona Económica Exclusiva(ZEE), que se estende por 108 mil km2 e uma plataforma  continental muito larga  e pouco profunda.

Acrescenta  que o país dispõe de  largos braços de mar, cobertos nas suas margens por mangais, numerosos estuários, com um sistema de protecção natural formados por diversas ilhas. “Estas caracteristicas naturais traduzem-se em abundantes e diversificados recursos haliêuticos costeiros ou de alto mar, repartidos ao longo dos 274 km de costa”, suatentou.

Segundo ministro das Pescas o sector tem uma enorme potencial para o crescimento da economia, criação de empregos, a melhoria de segurança alimentar e a redução da pobreza no país.

Por sua vez, a Directora-geral da Formação e Apoio ao Desenvolvimento da Pesca, Virgínia Pires realçou que todos os anos a data é celebrada como uma oportunidade para reflectir e analisar os aspectos de sustentabilidade da actividade pesqueira e manutenção do equilílbrio dos ecossistemas marinhos e afins.

Para este ano, segundo Virgínia, destaca-se a importância da pesca de pequena escala ou artesanal como tema central das comemorações, que visam chamar a atenção internacional para a necessidade de se melhorar as condições de trabalho no sector pesqueiro.

O Dia Mundial da Pesca, instituído pela ONU desde 1998, destaca a importância da conservação dos mares e oceanos, consequentemente da vida aquática e marinha para a sustentabilidade da pesca.

O lema escolhído para este ano para a comemoração da efeméride no país é “Nô Pisca Diritu pa Mindjor Futuro de Nô Mininus”.

Na jornada com a duração de um dia, devem ser  abordados os temas sobre a Fiscalização das Actoividades de Pesca, Papel do Supervisor da Pesca Artesanal a nível nacional, Gestão de Recursos Haliêuticos e Investigação Ciêntífica.ANG/ÂC//SG

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