Defesa e Segurança/Presidente da República recomenda as
Forças da Ordem adoção de mecanismos
adequados na abordagem dos cidadãos
Bissau,05 Fev 24(ANG) – O
Presidente da República recomendou hoje
as Forças de Ordem para adoptarem mecanismos mais adequados na abordagem
dos cidadãos, ao invés de uso de métodos
violentos, logo à primeira.
Umaro Sissoco Embaló
acrescentou que, por outro lado, os cidadãos devem saber acatar as ordens dos
elementos das Forças de Ordem porque, uma das suas missões é
proteger e defender os cidadãos.
O Pressidente da República
falava hoje numa cerimónia no Ministério do Interior e da Ordem Pública que
serviu para o lançamento do processo de reformas nos setores da defesa e
Segurança.
As novas orientações do
Chefe de Estado guineense surgem depois dos incidentes de sábado, no aeroporto
Internacional Osvaldo Vieira,em Bissau,em que as Forças da Ordem impediram a
aglomeração de militantes do Madem G-15 que pretendiam, em forma de
manifestação, receber o seu líder Braima
Camará, que regressava de uma viagem ao estrangeiro.
Não sendo pacífica esse
impedimento, 12 militantes do Madem
acabaram detidos na Segunda Esquadra, para mais tarde serem postos em
liberdade.
Umaro Sissoco Embaló anunciou
no Ministério do Interior, o arranque do processo de reforma nos sectores de
Defesa e Segurança, no âmbito das dinâmicas a serem introduzidas nos dois
sectores.
“A par do que aconteceu no
Ministério da Defesa e no Estado-maior General das Forças Armadas, em que um grupo
de cerca de 300 militares foi para a
reforma, hoje viemos para o Ministério do Interior anunciar o inicio do mesmo processo”, disse
Umaro Sissoco Embalo.
O chefe de Estado disse que
ir para a reforma não significa que a pessoa foi expulsa, mas que significa introduzir nova dinâmica e dar
oportunidade aos mais novos”, frisou.
Declarou que, para uma
pessoa que fez a carreira até atingir os 60 à 65 anos, significa que já deu
muita contribuição, sobretudo numa esfera mais prestigiada da Nação que é a de
defesa e segurança.
“Esta nova dinâmica que
pretendemos intriduzir não significa expulsar os mais velhos, irá, sim, abrir caminho para que possamos
fazer novos recrutamentos de jovens”, salientou.
Umaro Sissoco Embaló disse
que a passagem de testemunhas entre as diferentes gerações das Forças de Defesa
e Segurança quebrou-se com o eclodir do conflito político militar de 7 de Junho
de 1998.
Referiu que houve uma certa altura em que os mais novos
nas Forças de Defesa e Segurança precipitavam muito para substituir os mais
velhos, e diz que isso tem provocado o
conflito entre as gerações. ANG/ÂC//SG
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