Missão ameaça
recorrer a sanções contra quem dificultasse aplicação do Acordo de Conacri
Bissau, 25 Abr 17 (ANG) -
A missão ameaçou em comunicado final recorrer a
sanções contra todos os indivíduos, grupos ou entidades que dificultassem a
aplicação do Acordo de Conacri.
Em comunicado final adoptado no fim da visita de dois dias, a organização sub-regional recomendou as partes envolvidas na crise política guineense (governo e PAIGC) a cumprirem o engajamento de levar a cabo sem demoras um diálogo directo a fim de assegurar a aplicação do Acordo de Conacri.
“Caso não forem respeitados estes engajamentos ou na
ausência de uma acção concreta para o
efeito, no prazo de 30 dias, a missão recomenda que a autoridade de chefes de Estados e de governo aprovem a imposição
por todos os países membros e pela Comunidade Internacional de sanções
adequadas, com efeito imediato contra os indivíduos, os grupos de indivíduos e
entidades que entravam a aplicação do Acordo de Conacri”, refere o comunicado
final produzido em francês pela missão dirigida por Marcel de Sousa, presidente
da Comissão da CEDEAO após vários encontros com autoridades governamentais e
políticas da Guiné-Bissau.
O acordo de Conacri prevê a formação de um governo de
consenso e de inclusão formado por partidos representados no parlamento , e a
escolha pelo Presidente da República de um Primeiro- ministro de consenso.
ANG/SG
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