Presidente
da Liga Guineense preocupado com insegurança no país
Bissau 19 Abr. 17 (ANG) – O
Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) manifestou-se hoje “muito
preocupado” com a onda de assaltos à mão armada e espancamentos de cidadãos que
nos últimos tempos tem sido registado um pouco por todo o país.
Foto Arquivo |
Augusto Mário da Silva proferiu
estas declarações a saída de um encontro com o Primeiro-ministro à quem
transmitiu as inquietações da LGDH em
relação a insegurança dos cidadãos face a violência policial ou por pessoas não
identificadas.
“Por isso, na qualidade de entidade
que zela pelos direitos fundamentais dos cidadãos e o Governo como entidade
responsável para garantir segurança aos cidadãos, exigimos uma explicação do que se passa e
sobre as mediadas que estão a ser
analisadas no sentido proteger os citadinos e seus bens “, disse.
O Presidente da LGDH frisou
que abordaram igualmente com Umaro Sissoco o caso dos dirigentes do Movimento
dos Cidadãos Conscientes e Inconformados que, supostamente, estão a ser alvos
de perseguição e até de agressão por causas das suas opiniões.
De acordo com Augusto Mario
da Silva, o Chefe do Governo mostrou-se igualmente preocupado com o sucedido e afirma que as forças de segurança estão a trabalhar
para esclarecer as circunstâncias do espancamento do Lesmes Monteiro, porta-voz
do grupo de cidadãos, conscientes e inconformados vítima de espancamento por
pessoas desconhecidas. O grupo tem estado a realizar manifestação de rua contra
a situação de crise que o país vive exigindo a demissao do Presidente da
República e eleições antecipadas.
“Ele nos garantiu que tudo
fará para garantir a segurança aos cidadãos e para que actos desta natureza não
volte a acontecer no país”, explicou adiantando ter saído muito encorajado
deste encontro.
Augusto Mário da Silva defendeu
que o direito a liberdade e expressão deve ser preservado por todos para permitir
que cada cidadão possa expressar de uma forma livre o que pensa sobre variados
assuntos de interesse nacional.
O activista lamentou o que
aconteceu com Lesmes Monteiro pois, disse que ainda é cedo para tirar qualquer
conclusão sobre o assunto, pelo que a sua organização prefere aguardar os
resultados das entidades competentes para so depois emitir sua opinião. ANG/MSC/JAM/SG
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