Empregadas
Doméstica denunciam descriminação por parte dos patrões
Bissau, 28 Abr 17 (ANG) - O Presidente da Associação de Empregadas
Doméstica ( AMED) lamentou quinta-feira
a situação de descriminação social de que as empregadas domesticas têm sido
alvo na sociedade guineense.
Citado pela Rádio
Pindjiguiti, Sene Bacai Cassamá fez esta declaração no acto da celebração do
Dia Internacional das Mulheres Empregadas Doméstica, salientando que as empregadas domésticas não têm nenhum
salário específico estipulado por lei, e que trabalham sem contracto de trabalho.
Bacai Cassamá acrescentou que,
por isso, a sua organização está a sensibilizar os patronatos para aceitarem
celebrações de contratos cada vez que recorrem aos serviços de uma empregada ou
empregado doméstico, a fim de se evitar
eventuais problemas no futuro.
Sene Cassamá lamenta que as empregadas domésticas grávidas as
vezes trabalham até ao mês de parto ou, em alguns casos, chegam a dar luz no próprio local de trabalho.
O responsável da Associação
das Mulheres Empregadas Doméstica criticou a ausência da lei que estipula uma
licença de, pelo menos, dois meses, antes do parto.
ANG/ PFC/JAM/SG
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