quarta-feira, 12 de abril de 2017

Política


DSP aconselha aos seus opositores no partido a  reconsiderarem as suas posições

Bissau,12 Abr 17(ANG) - O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), aconselhou aos dirigentes e militantes do partido que contestam a sua direcção a reconsiderarem as suas posições.
 
Domingos Simões Pereira que falava segunda-feira num encontro com homens e mulheres do bairro de Cupelon de Cima, em Bissau, disse que julga que o ex. Primeiro-ministro, Baciro Djá já terá sido despertado e descortinado a verdade.

“Espero que os outros façam o mesmo, para voltarem e pedir perdão ao partido, porque nunca é tarde arrepender e que as portas do PAIGC sempre estão abertas”, vincou.

 Simões Pereira considerou de normal a queda do seu Governo, por ser um dos poderes que a Constituição confere ao Presidente da República, tendo adiantando contudo que esse não tem competência de retirar o poder ao partido ganhador das eleições legislativas.

“Quando o meu governo foi exonerado, senti-me normal, mas, a única dor que senti e que estou sentindo é a queda de um projeto que pertenço que traria muitos dinheiro e sucessos para o país, igualmente para o povo guineense, que é Terra Ranka”, disse.

O líder dos libertadores recorda que o então Procurador-Geral da República, Abdu Mané havia levantado certas dúvidas sobre a dignidade do candidato presidencial do PAIGC, neste caso o actual Presidente da República José Mário Vaz, com propósito de ser impedido a candidatar-se.

Adiantou que, eles decidiram apoiá-lo até que a candidatura foi aceite e vencer eleição presidencial. Mas por agora é retribuído com calúnias.
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Domingos Simões Pereira afirma que, a Guiné-Bissau dispõe de tudo que é necessário para que todos possamos viver felizes, frisando que reafirma existência de pessoas que “inventam a verdade” apropriando coisas que não lhes pertencem.

“Transformar a tristeza de alguém para a sua sorte ocupando o seu lugar, é triste”, lamentou.

Pereira sublinhou que já  aconselharam várias vezes ao Presidente Mário Vaz, mas sempre ele optou-se pelo outro destino.

“O Presidente não tem culpa. Ele até pode querer mas não sabe como dirigir a nação”, esclareceu.
Em representação da população local Adja Cadi Embaló manifestou o seu apoio incondicional a atual direção do PAIGC.  
ANG/ÂC/SG

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