“Garantir a saúde não é apenas investir
em hospitais e dar medicamentos”,diz Maria Inácia Có
Bissau, 07 Abr 17 (ANG) – A
Secretária de Estado da Gestão Hospitalar disse hoje que garantir a saúde não é
apenas investir na construção de hospitais
e oferecer medicamentos aos doentes.
Maria Inácia Có proferiu
estas afirmações na cerimónia da comemoração do Dia Mundial de Saúde, cujo lema
deste ano é “Depressão Falemos Abertamente”.
A governante frisou que a
saúde é um processo complexo que inclui a garantia de uma alimentação de
qualidade, saneamento básico e uma educação de qualidade que vai permitir que
todos possam estar informados a respeito dos riscos das diferentes patologias e
de mecanismos para a sua prevenção.
“Segundo a Organização
Mundial de Saúde o mesmo representa um estado completo de bem-estar físico,
mental e social e não consiste apenas em ausência da doença ou da enfermidade”
disse.
Maria Inácia Có referiu que
os objectivos destas celebrações consistem em sensibilizar a população sobre a
importância de manter os bons cuidados sobre a saúde, por isso, segundo ela,
cada ano é escolhido um tema diferente para alertar as pessoas sobre a
importância de se prevenir em vez de remediar, que muitas das vezes pode custar até a vida.
Falando da depressão, Maria
Inácia Có explicou que é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao
longo da sua história e apresenta
sintomas de tristeza, pessimismo, baixa autoestima por isso deve-se
fazer um acompanhamento médico tanto para diagnóstico como para tratamento
adequado.
Por seu turno, o
representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Guiné-Bissau disse que o
lema deste ano chama atenção às pessoas para o peso que este
problema mental tem, a nível mundial, tendo afirmado que cerca de 322 milhões
de pessoas em todo o mundo sofrem da depressão.
Ayigan Kossi Akla frisou que
é a causa principal de incapacidade a nível do globo e um dos principais
fatores que contribuem para o fardo das doenças no mundo .
Disse que em África cerca de 30 milhões de pessoas
sofrem da depressão.
“Todos corremos riscos. A
depressão afeta as pessoas de todas as idades, de todos os quadrantes e em
todos os países.O estigma e o receio do isolamento social são obstáculos a
procura da ajuda”, disse.
Aquele responsável frisou
que existe uma necessidade de se prevenir e tratar as pessoas afetadas por este
problema mental através dos cuidados prestados pelos profissionais da saúde.
A cerimónia que se realizou
no Bairro de Enterramento, arredores de Bissau, contou com as participações dos
embaixadores da Venezuela e Cuba, director do Centro Mental, técnicos da
Brigada Medica Cubana, moradores entre outros.
ANG/MSC/ÂC/SG
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