Presidente
da Liga dos Direitos Humanos afirma que reconciliação
é saída para atual crise
Bissau, 11 Abr 17 (ANG) – O
Presidente da Liga Guineense dos Diretos Humanos(LGDH) defendeu hoje a
necessidade de haver uma reconciliação séria para a saída da atual crise que se vive no país.
Augusto Mário da Silva que
falava à imprensa após o encontro mantido com o movimento “Nô Riba Cassa” disse que
existem vontade, interesse e disponibilidade por parte das autoridades
competentes mas que só falta condições de segurança para o regresso dos políticos
exilados.
Defendeu que deve haver um espaço de concertação social
para buscar soluções dos problemas
existentes, para que os culapados
assumam as suas culpas e os lesados tenham a capacidade de perdoar.
Adiantou que o Estado, como
entidade legislador deve ter o sentido de justiça, para compensar as vítimas de
intervenções abusivas e ilegais.
Segundo o Presidente da
LGDH, os guineenses que neste momento se encontram na diáspora estão com medo
de regressar o país, devido a uma eventual perseguição à sua integridade física ou as suas vidas podem correr riscos.
Esclareceu que a maioria dos dirigentes em
função conhecem o impacto da exílio político e espera que os mesmos não sejam
obstáculos ao regresso de outrem e que
reconheçam a solidariedade demostrada pelo povo no momento que eles também almejavam voltar a Guiné-Bissau.
Augusto Mário da Silva disse
que o lugar ideal para um cidadão viver é no seu país, frisando que os que
saíram ou abandonaram a Guiné-Bissau em circunstâncias políticas merecem
solidariedade de todos para regressarem com tranquilidade.
“A LGDH apoia a solicitação
do movimento “ Nô Riba Cassa” . É um sinal forte para a comunidade
nacional e internacional, e demonstra os laços de solidariedade e confiança
entre os guineenses,” afiançou.
ANG/JD/SG
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