segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Política



Partidos do Espaço de Concertação Democráticos consideram da “vergonha nacional” a tentativa de assalto à sede do PAIGC

Bissau,23 Out 17 (ANG) – Os Partidos agrupados no Espaço de Concertação Democráticos condenaram e consideram de uma “vergonha nacional” a tentativa de assalto à sede nacional Partido Africano da Independência de Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) , perpetrado por um grupo de jovens, no passado dia 18 do corrente mês.

Em comunicado à imprensa à que ANG teve hoje acesso, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC), o da Convergência Democrática( PCD), da União Para Mudança(UM), o Partido de Unidade Nacional (PUN), Partido de Solidariedade e Trabalho(PST) e o Manifesto do (MP) dizem que o acto gera um sentimento de revolta, de indignação e de vexame  nacional, porque  não se coaduna com as regras de vivência de um Estado de Direito Democrático.

No comunicado, os partidos afirmam que esta acção é a concretização das ameaças proferidas pelo titular da pasta do Interior  Botche Candé, aquando da Presidência Aberta, em que pediu ao chefe de Estado  para autorizar o assalto  à sede do PAIGC e  Assembleia Nacional Popular.

Por isso, responsabilizam  José Mário Vaz, o governo que considera de “ilegal” e o grupo dos 15, pelas consequências que possam advir deste “acto inqualificável”  praticado por “este grupo de delinquentes e de marginais”.

Devido a gravidade do acto, os partidos do Espaço de Concertação, apelam a união de todas as formações politicas  defensores da legalidade e da democracia, assim como dos guineenses amantes da paz para, juntos, lutarem contra a desordem, violência, a tirania e a ditadura que o Chefe de Estado guineense tem vindo a implantar.

Por outro lado, condenaram o comunicado emitido tanto pela presidência como pelo denominado Grupo dos 15, cujos conteúdos, segundo esses partidos, revelam apenas e tão só a tentativa de demarcarem do acordo.

O grupo renova  o apelo à Comunidade Económica dos Estados África Ocidental (CEDEAO), enquanto mediador da actual crise, para assumir a sua responsabilidade  com o país face ao agravamento  da situação política.
ANG/LPG/ÃC/SG

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