Artur Sanha nega ter sido convidado para
vice-presidente do PRS
Bissau,
13 Out. 17 (ANG) – O antigo Primeiro-ministro de transição e dirigente do
Partido da Renovação Social (PRS),disse esta quinta-feira que a notícia que está
a circular no país, segundo a qual terá sido convidado pelo Presidente do
partido, Alberto Nambeia, para ocupar o cargo do vice-presidente e que recusou,
não corresponde a verdade.
Artur Sanha foto arquivo |
Artur Sanhá reagia assim, numa conferência de
imprensa, “à notícia postas a circular nas redes sociais “de que tinha sido
convidado por Alberto Nambeia para ocupar o cargo mas que declinou o convite.
“Depois do Congresso, desde o dia 29 de
Setembro último até hoje não encontrei fisicamente com o presidente do partido e
muito menos para me convidar a ser vice-presidente do PRS ”,informou.
Para Sanhá as pessoas estão a fazer ao
Nambeia, o mesmo serviço contagioso que fizeram tanto com os ex-presidentes
João Bernardo Vieira (Nino) como com o Kumba Yala . “Ou seja conselhos para
destruir os adversários, incluindo as invenções contra personalidade de alguém”.
“ As pessoas devem deixar estas práticas
principalmente aqui no PRS”, disse salientando que durante o 5º Congresso dos
renovadores foi claro ao afirmar que vai priorizar o partido porque tem
interesse no seu crescimento para dar a sua máxima contribuição para o bem da
Guiné-Bissau.
O antigo Secretário-geral dos renovadores frisou
que o programa maior do seu partido é chegar ao poder, salientando que não vai
fazer nada que possa pôr este objectivo em causa.
Artur Sanhá disse que mantem aquela decisão até
hoje, salientando que ele é uma pessoa, consciente naquilo que faz,
acrescentando que um partido instável mesmo ganhando eleições não consegue governar.
“Por isso, vamos ajudar a estabilizar os
partidos políticos da Guiné-Bissau, porque se isso não acontecer quem vier a
ganhar eleições será um asar para o país “,afirmou.
Sanhá disse que já esta na direcção dos
renovadores de uma forma automática pelo que não precisa ser convidado para a
integrar.
Aquele dirigente dos renovadores considerou
de pena o actual momento que o país está a viver, e referiu que antes da queda
do Governo liderado por Domingos Simões Pereira tiveram a ousadia no parlamento
de chamar a atenção de que tudo que começa mal acaba mal.
“Agora a situação do país esta bloqueada e só
nós guineenses podemos encontrar a fórmula para sair desta situação de crise
política que o abala. Muitas coisas que o parlamento devia resolver ficaram paradas,
entre elas a legitimação do Governo para poder buscar fundos junto dos
parceiros para o desenvolvimento da Nação”, disse.
Segundo Artur Sanhá, sem a aprovação do
programa do governo, “mesmo tendo um Primeiro - ministro cientista” não pode
conseguir recursos para fazer frente aos desafios que o espera. ANG/MSC/SG
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