terça-feira, 3 de outubro de 2017

Economia



“Crescimento economico acima da media da Guine-Bissau deve ser potenciado”, diz FMI

Bissau, 03 Out 17 (ANG) - O crescimento económico guineense tem estado acima do registado na África subsariana nos últimos três anos e deve ser potenciado, defendeu segunda-feira o chefe da missão do FMI(Fundo Monetário Internacional) para a Guiné-Bissau, Tobias Rasmussen.

Tobias Rasmussen falava na conferência “Guiné-Bissau Rumo ao Crescimento Sustentável”, organizada pelo FMI, no âmbito da quarta consulta daquela organização ao país.

“O crescimento económico na África subsariana teve um marcante declínio de 2015 e 2016. Compreendendo este crescimento, a Guiné-Bissau aparece em boa posição, porque nos últimos três anos o crescimento guineense esteve acima do registado no resto de Ãfrica”, afirmou.

Segundo o responsável, apesar de África subsaariana estar a ter uma “modesta recuperação”, espera-se para a região um crescimento económico de 03 a 04 por cento, que constasta com as previsões para Bissau, que apontam para um crescimento de 05por cento  para este ano e 2018.

“Isto explica-se com a evolução, muito positiva, dos preços da castanha de caju que aumentou para níveis recorde”, tendo contribuído também uma  “importante evolução na gestão da economia”.

Tobias Rasmussen considerou  que também contribuíram para o crescimento econômico, o “investimento na melhoria do abastecimento electrico e infraestruturas  e um maior controlo orçamental e de gestão da dívida”.

Defende que que aquele crescimento pode e deve ser “potenciado” através da estabilidade macroeconômica, por uma política orçamental prudente, a manutenção de um sistema bancário sólido e a continuação das reformas estruturais.

Para Tobias é também importante, para potencial o crescimento econômico, que seja promovido um ambiente de negócios com “regulamentação estável e transparente”, mas também que proteja as pessoas para que seja mais inclusivo.

O FMI termina esta terça-feira  os trabalhos de sua sua quarta avaliação  à Guiné-Bissau. 

ANG/LUSA

Sem comentários:

Enviar um comentário