terça-feira, 24 de agosto de 2021

 Caso Indjai/ Domingos Simões Pereira diz estranhar-se com medida do DEA

Bissau, 24 Ago 21 (ANG) – O líder do Partido Africano da Independência de Guiné e Cabo Verde Domingos Simão Pereira(DSP) disse estranhar-se com o mandato de detenção emitido pela justiça americana(DEA) contra o antigo chefe de  Estado-maior General das Forças Armadas, António Indjai.

Foto Arquivo
 “Pelo menos é estranho e muito estranho por estar a acontecer neste momento, uma ou duas semanas depois de um artigo que elogia os trabalhos a nível interno, em termos de combate ao narcotráfico, da diplomacia, do combate à corrupção e anúncios muito pomposos de que haveria perdão das sanções. Todo um conjunto de elementos da política internacional, e de repente este (caso apareceu)”, lamentou DSP ao falar recentemente em Lisboa ao jornalista Aly Silva, editor do Blogue Ditadura de Consenso.

O líder dos libertadores questiona ainda o por quê que, entre vários  sancionados, se aponta apenas para o António Indjai.

“Por quê que isso acontece só agora? Por quê que é para uma só pessoa em concreto, en
tre vários sancionados(desde 2012 por golpe de estado)? O tempo nos dirá a verdade. Penso que é importante mantermos vigilantes e atentos. Não quero avançar com elementos que desconheço”, concluiu.

O departamento de Estados dos EUA anunciou uma recompensa de cinco milhões de dolares por informações que levem à detenção ou condenação de António Indjai, antigo chefe das forças Armadas da Guiné-Bissau.

Pesam sobre o general Indjai desde Maio de 2012, por liderar  um golpe de Estado ocorrido em Abril do mesmo ano na Guiné-Bissau,  sanções impostas pelas Nações Unidas, que o impedem de viajar.

O general na reserva é acusado pelo Departamento dos Estados Unidos de América(DEA)  de conspiração de narcoterrorismo, conspiração para importar coaína,  conspiração para fornecer apoio material à uma organização terrorista estrangeira e conspiração para adquirir e transferir mísseis antiaéreos.

A mesma instância judicial americana oferece cinco milhões de dólares a  quem fornecer informações que levem a captura ou condenação de António Indjai. ANG/ CNWS

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