Covid-19/Presidente da Asopts-GB apela aos associados para acatarem as medidas constantes no decreto que declara estado de calamidade
Bissau,31 Ago 21(ANG) – O
Presidente da Associação dos Operadores Turísticos e Similares da
Guiné-Bissau(Asopts-GB), apelou aos seus associados para acatarem todas as
medidas restritivas constantes no último decreto presidencial que declara o
estado de calamidade no país por um período de 15 dias.
O decreto determina que , os
restaurantes, as pastelarias e serviços similares podem funcionar das 05 horas
de manhâ às 18 horas em regime de take away.
Jorge Paulo Cabral, em
conferência de imprensa realizada no último fim de semana, exortou os
associados da Asopts-GB para respeitarem o regime imposto pelas autoridades e
para não permitir nenhum cliente consumir nos bares e restaurantes, mas sim comprar e levar para as suas casas.
Aquele responsável disse que
os operadores turísticos estão a enfrentar uma situação muito difícil, tendo em
conta que são as maiores vítimas das várias medidas de restrições tomadas no
quadro de combate à pandemia de Covid-19
no país.
“Desde que as medidas
preventivas da pandemia de Covid-19 começam a ser observadas no país em março
de 2020, volvidos 13 meses após a liberalização das medidas, deparamos com
enormes deficuldades na retoma das nossas actividades”, disse.
Afirmou que, durante esse
período, praticamente todos os hotéis, restaurantes, bares e similares
funcionam à meio gás, e que o Governo decidiu isentar de pagamento de fundo de
turismo e outras taxas quatro meses de actividades.
Jorge Cabral disse que
alguns dos seus associados foram vitimas de cobranças coercivas, frisando a
título de exemplo que, até hoje alguns estabelecimentos ainda têm cadeado nas
portas.
O Presidente da Asopts-GB
sublinhou que ao contrário dos seus congéneres dos países da União Económica e
Monetária Oeste Africana(UEMOA) que beneficiaram dos apoios dos respectivos
Governos, os operadores turisticos da Guiné-Bissau nada receberam.
Disse que, durante o período
da pandemia, os operadores turísticos de todos os países do espaço UEMOA foram
isentos de todos os pagamentos com excepção da Guiné-Bissau.
Jorge Paulo Cabral sublinhou
que, com base nos levantamentos feitos, constataram que 905 trabalhadores foram
mandados para casa, e que o pais conta com 118 emprendimentos turisticos e
similares que dispõem de 1552 trabalhadores.
Afirmou que os seus
associados sofreram um prejuízo no valor de 1.965. 557,00 francos CFA no espaço de seis
meses em que se combate a Covid-19 no país., acrescentando que a situação está
a piorar dia após dia, pelo o que pede apoio ao Governo para minimizar as dificuldades com que o sector se confronta.ANG/ÂC//SG
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