terça-feira, 31 de agosto de 2021

Covid-19/Presidente da Asopts-GB apela aos associados para acatarem as medidas constantes no decreto que declara estado de calamidade

Bissau,31 Ago 21(ANG) – O Presidente da Associação dos Operadores Turísticos e Similares da Guiné-Bissau(Asopts-GB), apelou aos seus associados para acatarem todas as medidas restritivas constantes no último decreto presidencial que declara o estado de calamidade no país por um período de 15 dias.

O Governo decretou no passado dia (26.08), estado de calamidade no país devido à terceira vaga da pandemia da Covid-19 que está a ter uma “evolução dramática”, segundo o documento.

O decreto determina que , os restaurantes, as pastelarias e serviços similares podem funcionar das 05 horas de manhâ às 18 horas em regime de take away.

Jorge Paulo Cabral, em conferência de imprensa realizada no último fim de semana, exortou os associados da Asopts-GB para respeitarem o regime imposto pelas autoridades e para não permitir nenhum cliente consumir nos bares e restaurantes, mas sim  comprar e levar para as suas casas.

Aquele responsável disse que os operadores turísticos estão a enfrentar uma situação muito difícil, tendo em conta que são as maiores vítimas das várias medidas de restrições tomadas no quadro de combate à  pandemia de Covid-19 no país.

“Desde que as medidas preventivas da pandemia de Covid-19 começam a ser observadas no país em março de 2020, volvidos 13 meses após a liberalização das medidas, deparamos com enormes deficuldades na retoma das nossas actividades”, disse.

Afirmou que, durante esse período, praticamente todos os hotéis, restaurantes, bares e similares funcionam à meio gás, e que o Governo decidiu isentar de pagamento de fundo de turismo e outras taxas quatro meses de actividades.

Jorge Cabral disse que alguns dos seus associados foram vitimas de cobranças coercivas, frisando a título de exemplo que, até hoje alguns estabelecimentos ainda têm cadeado nas portas.

O Presidente da Asopts-GB sublinhou que ao contrário dos seus congéneres dos países da União Económica e Monetária Oeste Africana(UEMOA) que beneficiaram dos apoios dos respectivos Governos, os operadores turisticos da Guiné-Bissau nada receberam.

Disse que, durante o período da pandemia, os operadores turísticos de todos os países do espaço UEMOA foram isentos de todos os pagamentos com excepção da Guiné-Bissau.

Jorge Paulo Cabral sublinhou que, com base nos levantamentos feitos, constataram que 905 trabalhadores foram mandados para casa, e que o pais conta com 118 emprendimentos turisticos e similares que dispõem de 1552 trabalhadores.

Afirmou que os seus associados sofreram um prejuízo no valor de  1.965. 557,00 francos CFA no espaço de seis meses em que se combate a Covid-19 no país., acrescentando que a situação está a piorar dia após dia, pelo o que pede apoio ao Governo  para minimizar as  dificuldades com que o sector se confronta.ANG/ÂC//SG

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