Covid-19/Presidente da Associação de
Comerciantes do Mercado de Bandim insurge-se contra medidas restritivas do decreto de estado de
calamidade
Bissau,30 Ago 21(ANG) – O
Presidente da Associação de Comeciantes do Mercado de Bandim considera de”muito
prejudicial” para os seus associados, as medidas restritivas impostas no âmbito
do decreto do estado de calamidade em
vigor desde o passado dia 27 do corrente mês, por um período de 15 dias.
“As medidas constantes no
decreto que declara o estado de calamidade
paralizaram as actividades dos comerciantes e prejudicam a economia do
país no geral”, criticou Amadú Seide, em conferencia de imprensa realizada
hoje.
O estado de calamidade,
determina entre outras medidas, a abertura dos mercados das 05h00 horas às 14h59 horas nos dias úteis e encerramento dos
mesmos à actividades comerciais aos sábados e domingos.
Para o Presidente da
Associação de Comerciantes do Mercado de Bandim, o encerramento dos mercados
mexe com a economia do país, tendo apelado ao Presidente da República para
tomar as medidas que protegem os interesses da população e não as que lhes vão
prejudicar.
Aquele responsável sublinhou
que o Governo está a tomar medidas
restritivas e e não se preocupa em
baixar as taxas cobradas aos comerciantes, que foram muito prejudicados pela
pandemia.
Amadu Seide criticou que o
Governo alegou que vai fechar os mercados, em fins de semana, para trabalhos de desifenção, mas que nenhum
mercado foi alvo de limpeza e nem de desinfeção.
“Esta decisão visa apenas
prejudicar-nos”, disse Seide.
O Estado de Calamidade em
vigor desde o passado dia 27 deve prolongar até ao dia 10 de Setembro.ANG/ÂC//SG
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