Cultura/Ex-director-geral da Cultura exalta a
importância de adopção de Política
Nacional da Cultura
Bissau,
17 Ago 21 (ANG) – O ex-director-geral da Cultura, João Cornélio Gomes Correia ,
actual chefe de gabinete do Secretário de Estado da Cultura manifestou hoje o
seu rigozijo com o facto de a
Guiné-Bissau estar agora a elaborar, de facto,uma Política Nacional de Cultura,
volvidos 46 anos de independência.
Cornélio
Correia falava à ANG sobre as linhas mestras da Política Nacional da Cultura, documento
cuja cerimónia de lançamento público foi recentemente realizado, em Bissau.
ʺSou um
dos técnicos que passou há 35 anos a trabalhar na cultura, é um sonho de longa
data ter uma Carta da Política Cultural. Várias tentativas foram feitas há 46
anos da independência nesse sentido, e a Guiné-Bissau nunca possui um documento
que define onde começar e onde se
pretende chegar no sector da cultural, por falta de atenção merecida”, disse.
Para Correia, a Carta de Política Cultural é uma
prioridade porque é o que define as estratégias, as metas e planos de acções do
sector.
Disse que a Guiné-Bissau é o único país da CEDEAO, da
UEMOA e da CPLP que não tinha esse documento.
ʺJá
fazemos o lançamento da Carta da Política da Cultura e pedimos as contribuições
de todos os autores culturais, abrimos espaço para ter maior contribuição, e neste momento
esse documento está na fase de finalização, em termos de planos de ação e
orçamento”, disse.
Segundo
Cornélio Correia, depois de todo o trabalho o documento vai ser avaliado pela Comunidade Económica dos Estados
da África Ocidental(CEDEAO) antes de ser submetido ao Conselho dos Ministros e
mais tarde à Assembleia Nacional Popular para aprovação final.
A Carta de Política da Cultura, segundo
Correia, será muito útil para o sector e
o país em geral, e a sua elaboração contou com a participação de 15 técnicos nacionais de diferentes áreas, e de um consultor internacional da CEDEAO. ANG/MI/ÂC//SG
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