Covid-19/Portugal vai enviar 500 mil
vacinas para PALOP e Timor-Leste
Bissau,
16 Ago 21(ANG) – A ‘task-force’ garantiu recentemente que “não serão
desperdiçadas” as 500 mil vacinas contra a covid-19 que expiram em Outubro,
estando programada a doação a outros países, tal como já aconteceu com mais de
200 mil doses.
Em
causa está a proximidade do fim da validade de cerca de 500 mil vacinas da
Astrazeneca que o responsável da ‘task-force’ explicou que vão seguir em breve
para Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e para Timor-Leste:
“Estamos a fazer a doação para que as vacinas sejam úteis a outros povos”, tais
como Angola, Moçambique, Cabo Verde ou Timor-Leste.
Portugal
celebrou um protocolo que já permitiu o envio de “mais de 200 mil vacinas”,
disse Gouveia de Melo, defendendo que deveria haver uma “concertação a nível
internacional”, para que os países mais ricos pudessem ajudar os mais
necessitados.
“Temos
de decidir – e não apenas no nosso país, mas nos países mais avançados e
com mais capacidade económica – se pudemos ajudar os outros países com menos
capacidade económica, porque o mundo bem precisa de solidariedade”, defendeu.
O responsável
pelo processo de vacinação em Portugal disse não gostar de “desperdiçar uma
única vacina”, admitindo que num processo logístico que envolve “milhões de
doses” é normal perderem-se algumas: “Parte-se um frasco, ou há uma degradação
da cadeia de frio”.
Até
ao momento, segundo números do vice-almirante, perderam-se pouco mais de 20 mil
vacinas, o que é “estatisticamente bastante razoável” quando comparado com
outros países.
“Claro
que não fico contente por termos perdido vacinas, eu queria ter perdido zero”,
admitiu, recordando que a pandemia de covid-19 obrigou a montar cerca de 300
centros de vacinação um pouco por todo o país para dar resposta ao programa de
vacinação.
Os
dados mais recentes mostram que 63,84% dos portugueses estão completamente vacinados
contra a covid-19 e mais de 70% recebeu pelo menos uma dose.
Este
fim-de-semana chegou a vez dos adolescentes de 16 e 17 anos: Dos cerca de
200 mil jovens, inscreveram-se cerca de 160 mil, sendo que os centros de
vacinação estão abertos para receber os restantes.ANG/Inforpress/Lusa
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