Diplomacia/Umaro Sissoco Embaló termina
visita de 4 dias às principais instituições da UE
Bissau, 10 Set
21 (ANG) – O Chefe de Estado,Umaro Sissoco Embaló, terminou quinta-feira a
visita de quatro dias que efectuava à Bélgica e instituições da União Europeia.
O chefe de Estado foi recebido nas três
principais instituições da União Europeia e esteve reunido com o presidente do
Parlamento Europeu, David Sassoli, com o presidente do Conselho Europeu,
Charles Michel, e ainda com os comissários europeus das Pescas e das Parcerias
Internacionais.
A ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzi
Barbosa, disse, em entrevista à agência de notícias Lusa, que a visita foi “bastante positiva”.
"O senhor Presidente foi recebido pelos
presidentes das instituições europeias. Sem dúvida que uma visita às
instituições na União Europeia tem sempre um impacto muito grande, não só pela
visibilidade, mas também pela cooperação que temos com a União Europeia, que é
o principal parceiro da Guiné-Bissau a nível multilateral", começou
por dizer Suzi Barbosa, que acompanhou Umaro Sissoco Embaló na visita.
Suzi Barbosa falou ainda sobre as
principais conclusões provenientes das reuniões realizadas em Bruxelas: “Está em processo a
finalização do PIN, que é o Programa Indicativo Nacional da Guiné-Bissau com a
UE, que não é assinado há muitos anos”.
“Só para se ter uma ideia,
o anterior exercício não foi assinado. E nós pensamos dentro em breve, depois
desta visita, assiná-lo por fim. Costuma ser um importante pacote de projectos
e esperemos que desta vez ainda tenha uma melhoria, porque nós prometemos nas
reuniões que tivemos hoje melhorar e intensificar as relações de cooperação
entre a UE e a Guiné-Bissau”, disse ainda.
As declarações foram dadas à margem de uma cerimónia de
"reinauguração" da embaixada da Guiné-Bissau em Bruxelas.
Umaro Sissoco Embaló encerrou a sua visita à Bruxelas com uma deslocação à
Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico cujo secretário-geral é
o diplomata angolano Georges Chikoti. Umaro Sissoco Embaló apelou a que sejam
repensadas as relações do bloco com a União Europeia.
"Quis também aproveitar esta oportunidade para, através da minha vinda à
sede da nossa organização, saudar o magnífico trabalho feito e o caminho que
juntos temos percorrido desde a decisão da Guiné-Bissau ao acordo Georgetown, a
16 de Junho de 1975, que nos permitiu atingir juntos muitos dos objectivos então
traçados", começou por dizer o presidente da Guiné-Bissau.
Umaro Sissoco Embaló falou ainda sobre os
novos desafios, de que é exemplo a pandemia de Covid-19.
"A parceria intra, ACP, nos domínios da educação e da cultura, em
particular, a cooperação sul-sul, as relações entre a ACP e a União Europeia
devem ser repensadas, melhoradas, diversificadas, envolvendo novos instrumentos
e actores, tendo sempre em conta os nossos interesses comuns com o surgimento
de novos desafios, tais como a actual pandemia da Covid-19 e, sobretudo, as
mudanças climáticas e as calamidades naturais cada vez mais frequentes",
rematou. ANG/RFI
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