sexta-feira, 10 de setembro de 2021

UA/Presidente da Comissão  destaca êxitos da organização e alerta para desafios

Bissau, 10 Set 21(ANG) – O presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, destacou no Dia da União Africana os sucessos da organização, mas alertou para os desafios da covid-19, das instabilidades políticas e da violência ‘jihadista’ no continente.

“Os êxitos alcançados até aqui só podem ser referidos à sombra dos desafios, que são muitos, diversos e que se acumulam na nossa jornada. Eles obrigam-nos a reconfigurar permanentemente a nossa estratégia de acção”, referiu o presidente da Comissão da UA num comunicado hoje divulgado pela organização.

Entre os desafios enfrentados, Faki Mahamat, que preside a organização desde 2017, destacou a covid-19, que considerou “aterradora pela sua forte capacidade de desafiar os tradicionais protocolos de prevenção e tratamento desenvolvidos por laboratórios de investigação e a sua capacidade de matar”.

Da mesma forma, o também antigo primeiro-ministro do Chade referiu que “o panorama da vida política” em África “foi muito perturbado pelas instabilidades políticas resultantes de alterações inconstitucionais, mas, acima de tudo, pelos repetidos e cada vez mais ameaçadores ataques por grupos ‘jihadistas’ que operam em vastas áreas do continente”.

Para enfrentar estes desafios, o presidente da Comissão da UA sugeriu que é necessário haver “resoluções e engenho para encontrar soluções cada vez mais apropriadas” que garantam o progresso e os objectivos da Agenda 2063.

O Dia da União Africana celebra-se no dia 09 de Setembro e assinala a assinatura da Declaração de Sirte, nesse dia em 1999.

Na Declaração de Sirte, os líderes Estados-membros da Organização da Unidade Africana (OUA) pediram o estabelecimento de uma União Africana para acelerar o processo de integração no continente.

A União Africana foi criada a 11 de Julho de 2000 e reúne actualmente 55 estados-membros, incluindo os lusófonos Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe.ANG/Inforpress/Lusa

 

 

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