Justiça/Advogado dos militares acusados de tentativa de golpe de
Estado considera de “má fé” a detenção dos seus constituintes
Bissau,
06 Set 21 ANG - O advogado dos militares
acusados de tentativa de golpe de Estado, em Agosto passado qualifica de “má fé”
a detenção de quatros suspeitos de envolvimento na alegada tentativa.
Marcelino
Intupe falava hoje em conferencia de imprensa na qual denunciou a a situação em que se encontra os militares acusados.
ʺEstes
militares foram chamados das suas casas e quando chegaram ao Estado-maior foram
confrontados com a situação de tentativa de golpe de Estado. Desde os dias 14 e
15 do mês do Agosto do ano corrente foram detidos pelo serviço de inteligência
militar e submetidos a vários interrogatórios de natureza militar. Durante todo
este tempo ficamos em silêncio acompanhando o processo, porque depois de vários
dias, o processo foi transferido para a Policia Judiciaria Militar e dai para a
Promotoria de Justiça Militar”, disse
Intupe
acrescentou que no dia 31 do mesmo mês,
os magistrados do processo na Promotoria Militar proferiram um despacho de
soltura para que estes militares possam ir para casa e no dia seguinte arquivaram o
processo.
O
advogado dos quatro militares em causa disse
que foi contactado, por telefone, pela Secretaria Judicial da promotoria Militar, para receber a
notificação sobre o referido despacho, e
que, ao chegar lá, foi confrontado com a informação de que, por “Ordem Superior”
os seus constituintes ainda não podiam sair , e que deveriam aguardar algumas horas.
Disse que estão aguardar desde o dia 31 de Agosto até a data presente.
Segundo
Intupé, o código penal guineense, no artigo 124 numero 2 diz que, quem deter alguém
fora do processo normal está a cometer crime de sequestro agravado.
Questionado
sobre os nomes e as patentes dos
referidos militares, disse que não vai revelar por questão de seguraça. ANG/MI/ÂC//SG
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