terça-feira, 8 de abril de 2014

Saúde Pública


Ministério da Saúde Público declara que não foi detectado nenhum caso de infecção por èbola no país

Bissau, 08 Abr 14 (ANG) – O Ministério da Saúde Publico (MSP), anunciou hoje, através de um comunicado dirigido à Imprensa, que até a data presente não foram registados nenhum caso da doença do vírus Ébola no país, que actualmente esta a provocar vitimas mortais na Guiné-Conacri.

O comunicado recomenda aos cidadãos guineenses, a adoptar medidas de prevenção necessárias para evitar os riscos de contaminação.

A doença do vírus Ébola, é uma doença infecciosa grave, potencialmente fatal, os sintomas comuns são febre, vómitos, diarreia, dor generalizada ou mal-estar e sangramento, por vezes, interno e externo.

O intervalo de tempo entre o início dos sintomas até à eventual morte é geralmente de dois a vinte e um dias.

O mesmo documento revelou ainda que a doença Ébola,  se transmite por contacto directo com o sangue, fluidos corporais e tecidos de sujeitos infectados, provocando febres hemorrágicas que podem ser fatais.

Segundo as orientações deste Ministério, lavar as mãos com água e sabão, antes de comer, e depois de usar a latrina .

O ministério avisa que no quadro de prevenção da doença é proibido o consumo e manipulação de carnes de animais de caça especialmente, macaco, morcego, porco de mato e animais encontrados mortos.

Por outro lado, recomenda o consumo de água desinfectada, com três gotas de lixívia de 4,5% para cada litro de água da fonte e uma gota para cada litro da água de torneira, devendo se aguardar 30 minutos antes de consumo destas águas desinfectadas.

O comunicado do Ministério da Saúde recomenda que, em caso de febre, diarreia ou vómitos, ou contacto directo com feridas ou fluidos corporais de uma pessoa com uma doença desconhecida, o afectado deve, de imediato, dirigir-se à uma unidade de saúde. 

ANG/LLA/SG
   

     


Eleições Gerais

Observadores do Timor e da Nova Zelândia desdobram-se no terreno amanhã

Bissau, 08 Abril 014 (ANG) - Os treze observadores de Timor Lesta e da Nova Zelândia que se encontram no país para acompanhar as eleições de 13 de Abril, parte amanhã para regiões a fim de acompanharem os últimos dias da campanha eleitoral dos candidatos e dos partidos políticos concorrentes.

Num encontro mantido esta manhã com o Ministro da Administração Territorial, Baptista Té, nas instalações do Gabinete de Apoio Técnico ao Processo Eleitoral (GTAPE), Duynhoven Solutios da Nova Zelândia disse que a missão vai ficar no país durante duas semanas antes do regresso aos respectivos países.

Explicou que esta é a primeira vez que a Nova Zelândia integra a observação das eleições na Guiné-Bissau e explicou que tal se deve as informações recolhidas a partir da intervenção do Timor Leste que prestou assistência técnica a todo o processo ao país.

“A Nova Zelândia ficou impressionada com a actuação de Timor, por isso decidiu integrar esta Missão que conta com 08 deputados Timorenses e dois ex-deputados de Nova Zelândia, além de mais técnicos”, justificou Duynhoven Solutios.

Questionado sobre a possibilidade da Nova Zelândia poder estabelecer acordos de cooperação com a Guiné-Bissau, em particular com as novas autoridades saídas das eleições de 13 Abril, sustentou que, por ora, o seu país está mais sensibilizado e motivado para fazer o que Timor está a fazer, ou seja, prestar mais assistência técnica a Guiné-Bissau.

“Em relação ao estabelecimento de cooperação com a Nova Zelândia, sublinho que isso vai depender das autoridades de Bissau”, concluiu o neozelandês.

AG/ AI/JAM

     

Guiné-Bissau/Eleições

Comissão Eleitoral reúne-se com agentes das assembleias de voto para discutir pagamento
Bissau, 08 Abr 14 (ANG) - O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Augusto Mendes, reuniu-se nesta segunda-feira com representantes dos agentes das assembleias do voto para lhes explicar os mecanismos dos seus pagamentos.
As duas partes não se entendem quanto aos valores que devem ser pagos aos agentes que prestarão serviço nas assembleias de voto para as eleições gerais (legislativas e presidenciais) de Domingo, 13 de Abril.    
A CNE pretende pagar 35 mil francos CFA por cada presidente e secretário de assembleia de voto enquanto estes pedem 100 mil por pessoa.  
A CNE pretende pagar 25 mil francos CFA por pessoa aos dois escrutinadores de cada mesa, mas aqueles exigem 80 mil.
Os agentes de protecção das assembleias de voto (policias e elementos da Guarda Nacional) querem receber 50 mil francos enquanto a CNE diz poder pagar apenas 15 mil francos CFA por pessoa.
Acrescenta a Fonte da CNE que Augusto Mendes explicou aos representantes dos agentes que vão assegurar a votação que o orçamento já está concebido e coberto através de fundos disponibilizados pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), pelo que é impossível muda-lo.
A mesma fonte adiantou que o presidente da CNE explicou aos agentes de votação que "lamenta a situação" mas que de momento não pode fazer mais nada, pelo que os valores propostos vão ser mantidos.  
Alguns elementos presentes na reunião por parte dos agentes de votação ameaçaram não tomar parte nos trabalhos no dia das eleições por não concordaram com os valores propostos pela CNE.  

Eleições gerais


Chegada de mais 23 observadores da União Europeia 

Bissau, 09 Abr 14 (ANG)- A missão de observação eleitoral da União Europeia composta de 23 elementos chegou terça-feira a Bissau, devendo hoje partir para o terreno.

Segundo a Lusa que cita um comunicado da da delegação da União Europeia em Bissau, os 23 elementos juntam-se aos 16 de longo prazo que já se encontram no terreno desde o passado dia 26 de Março.  
 Ao lado dos observadores de longo prazo os 23 elementos vão observar o andamento da campanha eleitoral, os preparativos para as eleições, a votação, a contagem dos votos e o apuramento dos resultados, refere a Lusa.
 Ainda no decorrer desta semana chegam à Guiné-Bissau quatro elementos do Parlamento Europeu que se vão juntar a Missão de Observação Eleitoral da UE.   
No total serão 49 elementos da missão europeia que estarão no país a convite da Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau para uma análise a todo o processo para que decorra de forma imparcial e equilibrada.  
Após três dias de cumprimento de luto nacional pela morte do ex-presidente da República, Kumba Yalá a campanha eleitoral foi hoje retomada pelos 13 candidatos presidenciais e 15 partidos que disputam os 102 lugares parlamentares nas eleições do próximo domingo, 13 de Abril.
No ultimo fim-de-semana chegou ao pais uma missão conjunta de observadores eleitorais de Timor Leste e Nova Zelândia, um total de 22 elementos
A missão de observação eleitoral da CPLP também já se encontra em Bissau com os seus 17 elementos e chefiada por Leonardo Simão, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, e integra outros seis observadores moçambicanos, um angolano, um brasileiro, um cabo-verdiano, um português (André Monteiro, diplomata do Serviço de África Subsariana do Ministério dos Negócios Estrangeiros), um são-tomense, um timorense e três elementos do secretariado executivo da organização lusófona.
Segundo disse à Lusa António Ilharco, assessor de imprensa da CPLP, é possível que venham a juntar-se à missão "um ou dois" deputados a serem indicados pela Assembleia Parlamentar da CPLP.  
A missão, que "vai cobrir a capital e outras cidades a designar", deverá permanecer na Guiné-Bissau até 16 de Abril, "para acompanhar a fase final da campanha eleitoral, o dia da votação e a divulgação dos resultados preliminares", segundo informação disponibilizada pela CPLP.    
A observação eleitoral inclui ainda o acompanhamento da campanha eleitoral e a verificação das condições nas secções eleitorais, acrescenta a organização.ANG/SG



segunda-feira, 7 de abril de 2014

Internacional


Declaração final da Cimeira África/União Europeia


Bissau, 07 Abr 14 (ANG)-A União Europeia vai destinar 28 mil milhões de euros para a cooperação com África entre 2014-2020, um terço da verba média disponibilizada no último plano de acção, estabelece a declaração final da cimeira UE-África.

A verba vai ser disponibilizada no âmbito do orçamento comunitário 2014-2020, acrescido das verbas que cada país destina à cooperação bilateral com o continente africano.

No plano de acção 2010-2013, foram disponibilizados mais de 50 mil milhões de euros , uma média anual de 12,5 mil milhões de euros , no âmbito do X Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED).


A declaração final da cimeira destaca a intenção das duas partes em prosseguir as negociações para estabelecer os Acordos de Parceria Económica (APE), que sejam “compatíveis com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), que promovam a integração regional africana”.


“Os Acordos de Parceria Económica devem ser estruturados para garantir a expansão do comércio (entre os dois blocos) e o crescimento do comércio inter-regional em África”, refere o documento.


Ainda na área económica, os chefes de Estado e de Governo pretendem promover o reforço do investimento através “da melhoria do ambiente de negócios, para atrair mais investimento interno e estrangeiro” e destacam o papel das Pequenas e Médias Empresas na criação de emprego, problema que afecta os dois continentes.


Os líderes dos dois continentes comprometem-se, ainda, a reforçar a paz e a segurança, tendo em conta que “os conflitos e a instabilidade comprometem os esforços de redução da pobreza e de acelerar o crescimento económico”.


Na área das alterações climáticas, os dois continentes manifestaram a intenção de adoptar no próximo encontro, em Paris, em 2015, um acordo guiado pelos princípios da Convenção da ONU sobre as Alterações Climáticas.


Cerca de 60 líderes dos dois continentes reuniram-se quarta e quinta-feira na IV Cimeira UE-África, depois dos encontros realizados em 2000, no Cairo, em 2007, em Lisboa (sob presidência portuguesa da UE) e em 2010, em Tripoli.

(Jornal de Angola)


Donativo


Banco Mundial disponibiliza 15 milhões de dólares

Bissau, 07 Abr 14 (ANG)- O Banco Mundial disponibilizou à Guiné-Bissau un donativo de 15 milhões de dólares americanos para o desenvolvimento de acções ligadas as comunidades rurais.

Um acordo para o feito foi assinado no dia de Abril em Dacar, no Senegal  pelo ministro guineense da Economia e Integração Regional, Soares Sambú e  a Director de Operações do Banco Mundial para a Guiné-Bissau, Vera Songwe.

Concedido no quadro do projecto de intervenção de urgência lançado pelo banco mundial, o referido donativo visa o reforço e preservação dos serviços essenciais de saúde e educação das populações rurais mais carenciadas.

“Deve o donativo servir de apoio aos projectos das comunidades rurais beneficiando 76.500 pessoas das quais a metade são mulheres até ao horizonte 2017”,e  financiara ainda o pagamento dos professores e o pessoal da saúde nas nove regiões da Guiné-Bissau entre Janeiro e Junho do corrente ano para evitar a paralisação destes serviços em consequência da crise que a Guiné-Bissau enfrenta”, lê-se no comunicado do Banco Mundial enviado à ANG, pela assessoria de imprensa do ministério das finanças.

ANG/SG








 UNTG decreta segunda vaga da greve na função pública a partir de quarta-feira

      Bissau, 07 Abr. 14 (ANG) - A União Nacional dos Trabalhadores da
      Guiné (UNTG), já entregou ao Governo, um novo pré-aviso da greve na
      função pública, exigindo o pagamento dos três meses de salário
      Devidos aos servidores do Estado, revelou hoje o seu Secretário-geral.

   Estevão Gomes Có que falava em exclusivo à ANG disse que uma vez cumprida
  primeira fase da greve de três dias, em que suas reivindicações não foram satisfeitas, a
organização já entregou um novo pré-aviso para os próximos dias 09, 10 e 11 de Abril.

O Secretário-geral da UNTG explicou que, no encontro mantido com o executivo liderado
por Rui Duarte Barros este ter-lhe-ia manifestado sua indisponível financeira para pagar
o salário da função pública.

Estevão Gomes Có informou que houve apenas promessa da deslocação do Primeiro-
ministro para a mobilização de fundos junto dos países da sub-região oeste africana.

                            ANG/AI



PAIGC


Novo Secretário Nacional promete nova dinâmica ao partido

Bissau, 07 Abr 14 (ANG) - O novo Secretário Nacional do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) Abel Da silva Gomes, promete introduzir uma  nova dinâmica no seio do partido.

Abel da Silva Gomes que falava em entrevista exclusiva à Agencia de Notícias da Guiné (ANG), promete ainda a implementação de “boas práticas e responsabilidade em toda a acção partidária”.

Por outro lado, prometeu ainda trabalhar, no sentido de criar um bom relacionamento interno entre a família dos Libertadores.

” No quadro da competência de Secretariado Nacional do partido, pretendemos criar condições, para incentivar e reforçar a capacidade dos Órgãos e Estruturas Intermédias Locais de base do partido,” afirmou.

Este responsável acrescentou ainda que assumiu o Secretariado Nacional do partido, num momento de total infuncionalidade, mas espera que depois do processo eleitoral em que actualmente o partido esta engajado, vão trabalhar no sentido de estruturar o novo Secretariado.

 “Vamos prever um orçamento anual que a 20 anos não existiu no PAIGC, porque uma organização sem o plano de actividades e sem a prevenção Orçamental, não pode assumir os empreendimentos a serem realizados no terreno político, ou na administração do partido”, disse Abel da Silva.

 Silva realçou ainda que, o PAIGC, enquanto partido Libertador da Nação guineense, não pode continuar a mendigar, por isso, tem que ter um programa estratégico que garanta a auto-sustentabilidade do partido.

Segundo este administrador, pretende-se relançar a escola nacional do partido, para assegurar a superação política dos quadros.

Abel da Silva, aproveitou esta ocasião para mandar condolências em nome do partido aos familiares do ex-presidente da República e do PRS, Kumba Yalá, que recentemente faleceu vítima de paragem cardíaca.

Abel da Silva Gomes, 54 anos de idade, desempenhou três mandatos consecutivos como deputado da nação entre 1985 e 2000. 

ANG/LLA/SG
   


Finanças

BRS transforma em Orabank

Bissau, 07 Abr 14 (ANG) – A instituição bancária até aqui conhecida por Banco Regional de Solidariedade (BRS) passa, a partir de hoje, a designar-se por Orabank Bissau, ou seja, integra a holding bancária internacional “Orabank”, com sede em Lomé, Togo.

A cerimónia do anúncio público desta alteração nominal teve lugar na sexta-feira última em Bissau e foi feita pela Directora da nova instituição bancária, que na ocasião manifestou sua satisfação pelo fim da reestruturação do BRS, que instalou no país a 6 anos atrás.

De acordo com Zenaida Cassamá, com a presente mudança, o banco ganha mais e renovadoras ambições, novas linhas mestras, politicas de expansão para uma maior proximidade e resposta as expectativas dos clientes, através de implantação de novas agências do Orabank, quer em Bissau como no interior.

Prometeu aos clientes que o banco continuará a ser portadora de boa governação e transparência das praticas bancárias para criar fundações sólidas para o grupo e que, tal como lhe é habitual, o mesmo estará fortemente implicado na economia nacional.

“Na qualidade de parceiro financeiro, podem esperar de nós a capacidade de adaptação, o poder de antecipação face a evolução do mercado financeiro exigível e em plena mutação, privilegiando sempre a qualidade e rapidez na prestação dos serviços”, frisou Zenaida Cassamá.

“ (…) Orabank na Guiné-Bissau será sinónimo de luminosidade. Espalhando luz e claridade, comprometemo-nos a continuar a trabalhar ao serviço dos nossos parceiros e clientes, com melhor qualidade de serviços e segundo melhores praticas bancárias”, prometeu a Directora do agora Orabank.

Orabank Bissau, de acordo ainda com a sua responsável máxima, faz assim aumentar a sua família, pois está presente em 4 zonas monetárias da África Ocidental e Central e nos 8 países que compõe a União Económica e Monetária Oeste Africano (UEMOA) e cobre países como Tchad, Camarões, Mauritânia e Guiné-Conackri.   

A administração do grupo é feita por uma “holding” com sede em Togo e uma capital social de mais de 60 biliões de Francos CFA e de fundos próprios de mais de 100 biliões.

Tem como accionistas a Principal Fundos de Investimentos vocacionados exclusivamente para África (ECP), a filial da agência francesa de Desenvolvimento, sociedade belga de desenvolvimento, fundo de investimento gabonês, a BOAD e privados.

Vicente Blute da empresa “Bissau trading” e Jamil Handem de “Armazéns Bandim”, Ambos clientes do agora Orabank enalteceram a evolução positiva do BRS, tendo destacado a coragem da sua Direcção em satisfazer os clientes.



ANG/JAM

Obito

Morte Kumba Yalá: Zinha Vaz considera “um desfalque político”

Bissau, 07 Abr. 14 (ANG) – A Presidente do Conselho Nacional do Partido União Patriótica Guineense (UPG), afirmou este fim-de-semana que, com o desaparecimento físico de Kumba Yalá, o povo guineense perdeu um dos pioneiros da democracia no país.

Francisca Vaz que falava à ANG, momentos após ter assinado o livro de condolência do malogrado, na sede regional do Partido da Renovação Social em Gabú, acrescentou que a morte súbita de Kumba Yalá nesta altura, constitui um enorme “desfalque político”.

“Trabalhei muitos anos ao lado do Kumba Yalá, na presidência da República, como sua ministra Conselheira e considero-o um trabalhador e político incansável”, elogiou “Zinha” Vaz.

A dirigente da UPG, disse que a obra e a memória de Kumba Yalá ficarão gravadas para sempre na memória dos filhos da Guiné-Bissau.

Kumba Yalá faleceu na madrugada do dia 04 na sua residência privada em Bissau, vitima de uma paragem cardíaca.

ANG/ÂC


Eleições Gerais

UPG promete construção da barragem hidroeléctrica de Saltinho se for eleito governo

Bissau, 07 Abr. 14 (ANG) – O Presidente do partido União Patriótica Guineense (UPG) e seu candidato ao Primeiro-Ministro, prometeu construir a barragem hidroeléctrica de Saltinho, se vencer as eleições legislativas de 13 de Abril.

Fernando Vaz que discursava no último fim-de-semana num comício popular na cidade de Bafatá, disse que, o Governo de Transição já assinou um contrato com a China para a edificação da referida barragem, cuja capacidade se situa em 87 megawats.

“Teremos luz eléctrica em todos os cantos do país e, ainda, vender a energia para os países da sub-região, concretamente Senegal e Guiné-Conacry “, prometeu.

Sublinhou que, o seu partido possui um projecto de governação que quer que o povo sufrague nas urnas no próximo dia 13.

Fernando Vaz informou na ocasião ter disponibilizado uma ambulância para a evacuação dos doentes para o Hospital do sector de Contuboel, e que cobrirá as localidades de Fajonquito e todas as tabancas dos arredores na região de Bafatá.

“Se chegamos ao governo, garanto-vos que ninguém vai morrer por simples doença no país, pois criaremos condição para assistência médica e medicamentosa em todos o território nacional”, prometeu o líder da UPG.

Declarou que, no projecto da governação da UPG, o ensino será gratuito, ou seja, as crianças irão frequentar as escolas desde o ensino primário até concluir o liceu, tudo de borla, porque o Estado vai assumir tudo.

“Nos hospitais igualmente, ninguém comprará medicamentos e nem pagará outras taxas”, disse.


ANG/ÂC

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Morreu Kumba Yalá
Bissau, 04 Abr 14 (ANG) – O antigo presidente da República, Kumba Yalá, faleceu subitamente na última madrugada, na sua residência em Bissau, vítima de uma paragem cardíaca.

Segundo fontes próximas, Kumba Yalá, de 61 anos, terá sido acometido de um mal-estar quando jantava, depois de ter animado um comício popular a favor do candidato que apoia, Nuno Gomes Nabiam, em Buba, região de Tombali.


Transportado de urgência ao Hospital Militar de Brá, Kumba Yalá viria a ser declarado morto nas primeiras horas desta sexta-feira.
Já uma outra fonte forneceu mais pormenores ao avançar que Yalá teria voltado a residência por volta das 23 horas. Passados momentos começou a sentir-se mal e, de imediato, foi evacuado para o hospital Militar.
Yalá terá sido atendido naquela unidade sanitária pelo seu médico pessoal, que por sinal é o seu sobrinho, Martinho Yalá, mas pouco mais das 24H00 foi dado morto, vítima de paragem cardiaco.
Membro fundador do Partido da Renovação Social (PRS) em 1992, foi eleito chefe de Estado em 2000, para três anos depois ser deposto por uma junta militar.

Em Janeiro último, Yalá renunciou a politica activa e optou em dar o seu apoio a um candidato independente as presidenciais de 13 de Abril, em vez de aceitar Abel Incada, o escolhido pelo “seu” PRS para disputar a cadeira presidencial.

O anúncio oficial da morte de Kumba Yalá acontecerá após a reunião extraordinária do Conselho de ministro prevista para hoje.

O corpo de Kumba Yalá se encontra na morgue do Hospital Militar de Bissau
.



ANG


quinta-feira, 3 de abril de 2014

Desporto
Falta de verba ameaça participação de Sub-20 no CAN-2015

Bissau, 03 Abr. 14 (ANG) – A Turma Nacional de Futebol Sub-20 necessita de 35 milhões para custear sua participação no Campeonato da África de Nações (CAN) 2015, a realizar-se na Costa de Marfim.

Por esta razão, além da sua ausência, a equipa de “todos nós” poderá ser aplicado sanções de três anos, fora de todas as competições Internacionais, informou quarta-feira o Ministro da Educação juventude Cultura e dos Desportos (MJCD).

Alfredo Gomes disse ter informado o Primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros, e o Presidente da República de Transição, Manuel Serifo Nhamadjo, para diligenciarem com vista a salvar o país das previstas sanções da FIFA.

De salientar que em Fevereiro passado a selecção feminina de Futebol, viu-se privada de tomar parte no torneio da CEDEAO organizado no Senegal, igualmente por falta de meios financeiros.

ANG/LLA
  

   

Internacional


UA aprova envio de missão de observação das eleições à Guiné-Bissau

Bissau, 3 Abr 14 (ANG) - A presidente da Comissão da União Africana, Dlamini Nkosazana Zuma, aprovou o envio da missão de observação africana (AUEOM) para as eleições gerais da República da Guiné-Bissau prevista para 13 de Abril de 2014, em resposta ao convite endereçado pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) guineense.

Segundo a Angop, a AUEOM será liderada pelo antigo presidente da República de Moçambique, Joaquim Alberto Chissano.

A missão integra 50 observadores da União Africana treinados e provenientes de várias instituições africanas, incluindo membros do Parlamento panafricano, organizações dos direitos humanos e da sociedade civil em África.

Esta missão prevê iniciar nesta quinta-feira (03 de Abril) os seus trabalho e deverá permanecer no país até o anúncio dos resultados finais.

A AUEOM tem um mandato para observar o processo eleitoral na República da Guiné-Bissau e irá operar em conformidade com os instrumentos pertinentes de observação eleitoral da UA, nomeadamente a Carta Africana sobre Democracia, Eleições e Governação, a Declaração da UA /OUA sobre os princípios que regem as eleições democráticas em África e as Directrizes da UA para a Observação de Eleições e Missões de Acompanhamento.


A missão vai apresentar as suas conclusões preliminares logo após o dia das eleições, através de uma declaração preliminar, que será seguida de um relatório final detalhado e abrangente, cerca de dois meses depois das eleições.

(Angop)

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Internacional


 Aberta Cimeira UE-África

Bissau, 02 Abr 14 (ANG)- Os trabalhos da IV Cimeira UE-África, a decorrer até quinta-feira, em Bruxelas, capital da Bélgica, foram abertos  em presença de aproximadamente 90 chefes de Estado e de governos dos dois continentes, além de representantes de várias organizações internacionais.

Segundo os enviados especiais da Angop, a decorrer sob o lema "Investir nas pessoas, na prosperidade e na paz", a Cimeira de Bruxelas porá em evidência a notável amplitude e alcance da cooperação, com o cerne da parceria a incidir no reforço do investimento nas pessoas, para melhoria das condições de vida nas áreas que suscitam maiores preocupações entre os cidadãos.
No que tange ao investimento na paz, a promoção da segurança tem sido uma prioridade incontornável da parceria entre UE-África, por constituir um percursor de desenvolvimento e do bem-estar dos cidadãos de ambos os continentes, tendo a União Europeia manifestado a sua contínua disponibilidade em apoiar os esforços dos países africanos, a nível regional e continental, sobretudo em matéria de elevação da capacidade de gestão, resolução e prevenção de conflitos e crises internas.
A Cimeira representa o empenho assumido ao mais alto nível, relativamente ao reforço e aprofundamento da parceria entre a África e União Europeia.
As relações UE-África baseiam-se numa estratégia conjunta adoptada pelos dois continentes em 2007, com prioridades para o plano de acção 2011-2013, acordado na última Cimeira de 2010, decorrida em Trípoli (Líbia), em que se definiram objectivos concretos em áreas de cooperação específicas, como a paz e segurança, a governação democrática, direitos humanos e os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM).
No final da cimeira está prevista a adopção de uma Declaração Política conjunta, que abrangerá diversos temas relativos ao reforço das relações entre UE e África.
Bruxelas acolhe a IV cimeira UE-África, depois das reuniões magnas do Cairo (decorrida no ano 2000), Lisboa (2007) e Trípoli (2010). (Angop)


Inicia Primeira conferência sobre os média e as eleições

Bissau, 02 de Abril 14 (ANG) – Mais de sessenta jornalistas de diferentes Órgãos públicos e privados da Comunicação Social guineense participam de hoje até quinta-feira, na primeira conferência nacional sobre a média e as eleições.

organizado pelo Programa de Apoio aos Actores não Estatais (UE-PAN), em parceria com o Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (SINJOTECS) o evento vai analisar os problemas internos dos media e, externos relacionados com classe.

A dependência e submissão dos órgãos da comunicação social, as fragilidades do mercado, limitação de meios financeiros de equipamentos e de ausência de incentivo, são outros factores que irão merecer a atenção ao longo do seminário.

O Secretário Executivo da Casa de Imprensa lamentou a falta de meios matérias com que debatem os órgãos, que na sua opinião estaria a reflectir no trabalho dos jornalistas, ou seja, em termos de uma cobertura total e imparcial da campanha eleitoral.

Domingos Meta Camará exortou aos presentes para esforçarem e, assim dignificar a classe, tendo mais a frente e considerado o acto da EU-PAN de importante porque a classe jornalista por ora é relegada para último plano, por falta de interlocutores.

O chefe da delegação da União Europeia na Guiné -Bissau Joaquim González Ducay apelou aos órgãos da comunicação social a saberem transmitir informações de qualidade para construir uma opinião pública crítica, atenta, conhecedora da realidade política, económica, social e cultural do país.

“Neste momento a comunicação social tem uma responsabilidade enorme, porque no dia 13 deste mês o povo guineense é chamado mais uma vez para tomar decisões fundamentais para o futuro do país e estou esperançado que a conferência ira contribuir na melhoria da qualidade de informações”, Estimou Ducay

Acrescentou ainda que os órgãos devem mostrar força baseada nos princípios da democracia, da liberdade, da transparência e tolerância ao longo de todo o processo, o que na sua opinião passa pela difusão de informações credíveis e de qualidade.

ANG/LPG




terça-feira, 1 de abril de 2014

Internacional


Comissão Económica da ONU debate desenvolvimento sustentável em África

Bissau, 01 Abr 14 (ANG)- A Comissão Económica da ONU para África (UNECA), realiza nesta quinta-feira, na capital nigeriana, Abuja, a 7.ª conferência conjunta de ministros africanos da Economia e das Finanças sobre desenvolvimento sustentável no continente.

Com o tema "A Industrialização para o Desenvolvimento Inclusivo e Transformador em África", a reunião de três dias vai definir a implementação do programa Desenvolvimento Industrial Acelerado de África (AIDA) e aumentar o compromisso e acções para uma agenda de desenvolvimento industrial de África. 

Durante o evento, que juntará especialistas africanos da área das finanças, economia e desenvolvimento económico, vai ser lançado o Relatório Económico Africano de 2014, intitulado "Dinâmica de industrialização em África: Instituições inovadoras, processos eficazes e mecanismos flexíveis". 

O documento, que salienta a importância da industrialização como uma "pré-condição para África alcançar um crescimento económico inclusivo", oferece um quadro institucional para a concepção e implementação da política industrial em África, indica uma nota da UNECA. 

A justificação para a discussão da industrialização em África prende-se com as novas descobertas de recursos minerais em alguns países do continente e o despontar da indústria extractiva.

O secretário executivo da Comissão Económica para África, o guineense Carlos Lopes, considera que a conferência é "uma oportunidade para identificar os desafios que precisam ser tratados a nível nacional, regional, continental e internacional para promover o desenvolvimento industrial coerente de África", disse, citado em comunicado da organização hoje divulgado. 

Especialistas reconhecem que o caminho para a industrialização enfrenta enormes desafios, como a produtividade e competitividade, consideradas necessárias para tirar proveito da globalização e transformar as economias. 

A falta de infra-estruturas e avanços tecnológicos são igualmente apontados como factores de restrições à realização de negócios e prejudicial à produtividade no continente africano.  


Angop

Eleições gerais


Trezentos e cinquenta observadores já confirmaram presença

Bissau, 01 Abr 14 (ANG) - A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau registou pelo menos 350 observadores para a votação de 13 de Abril, que será feita em 2.983 mesas de votos, disse sexta-feira á agência Lusa fonte daquele organismo.

Parte destes observadores já se encontra em Bissau, mas o grosso da coluna vai chegar nos próximos dias para validar as eleições gerais (presidenciais e legislativas).

  A maioria, aproximadamente 200, vai ser destacada pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), explicou à Lusa, João Quintino Teixeira, chefe do departamento de comunicação da CNE.

"A CEDEAO liderou o processo de transição", desde o golpe de Estado de 2012, por isso, é natural uma aposta reforçada "para que tudo corra da melhor maneira", referiu aquele responsável, ao justificar o elevado número de elementos da comunidade que vão seguir de perto o processo eleitoral.

Para além da CEDEAO, a União Africana (UA) deverá colocar 65 observadores na Guiné-Bissau, a União Europeia (UE) desloca 55 elementos ao país e outros 22 são oriundos de Timor-Leste, comitiva com a qual viajam também 10 observadores da Nova Zelândia.

Estes dois últimos países são uma novidade no acompanhamento das eleições guineenses.
A convite do ex-presidente timorense José Ramos-Horta, representante das Nações Unidas em Bissau desde 2013, Timor-Leste tem apoiado o processo eleitoral - e os laços com a Nova Zelândia reflectem-se no número de observadores.

Segundo João Quintino, outros países e organizações internacionais já expressaram a intenção de destacar observadores para as eleições gerais de 13 de Abril, mas ainda não o confirmaram.

Um total de 2.955 mesas de votos vão ser instaladas na Guiné-Bissau (continente e ilhas) e outras 28 vão funcionar na diáspora: quatro no Senegal, três na Gâmbia, duas na Guiné-Conakry, cinco em Cabo Verde, seis em Portugal, quatro em Espanha e quatro em França.

Os boletins de voto vão ser impressos na África do Sul, num processo tratado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e devem chegar a Bissau nos próximos dias.

Parte deles será depois encaminhado para as mesas de voto na diáspora, juntamente com o restante material necessário para a votação, nomeadamente, as urnas, concluiu João Quintino Teixeira.

ANG