terça-feira, 1 de abril de 2014

Internacional


Comissão Económica da ONU debate desenvolvimento sustentável em África

Bissau, 01 Abr 14 (ANG)- A Comissão Económica da ONU para África (UNECA), realiza nesta quinta-feira, na capital nigeriana, Abuja, a 7.ª conferência conjunta de ministros africanos da Economia e das Finanças sobre desenvolvimento sustentável no continente.

Com o tema "A Industrialização para o Desenvolvimento Inclusivo e Transformador em África", a reunião de três dias vai definir a implementação do programa Desenvolvimento Industrial Acelerado de África (AIDA) e aumentar o compromisso e acções para uma agenda de desenvolvimento industrial de África. 

Durante o evento, que juntará especialistas africanos da área das finanças, economia e desenvolvimento económico, vai ser lançado o Relatório Económico Africano de 2014, intitulado "Dinâmica de industrialização em África: Instituições inovadoras, processos eficazes e mecanismos flexíveis". 

O documento, que salienta a importância da industrialização como uma "pré-condição para África alcançar um crescimento económico inclusivo", oferece um quadro institucional para a concepção e implementação da política industrial em África, indica uma nota da UNECA. 

A justificação para a discussão da industrialização em África prende-se com as novas descobertas de recursos minerais em alguns países do continente e o despontar da indústria extractiva.

O secretário executivo da Comissão Económica para África, o guineense Carlos Lopes, considera que a conferência é "uma oportunidade para identificar os desafios que precisam ser tratados a nível nacional, regional, continental e internacional para promover o desenvolvimento industrial coerente de África", disse, citado em comunicado da organização hoje divulgado. 

Especialistas reconhecem que o caminho para a industrialização enfrenta enormes desafios, como a produtividade e competitividade, consideradas necessárias para tirar proveito da globalização e transformar as economias. 

A falta de infra-estruturas e avanços tecnológicos são igualmente apontados como factores de restrições à realização de negócios e prejudicial à produtividade no continente africano.  


Angop

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