Guineenses
defendem executivo inclusivo
Bissau, 28 Abr 14 (ANG)
- Os guineenses defendem que o futuro governo a ser formado pelo PAIGC seja
inclusivo para evitar eventuais problemas que se verificam quando um partido governa
sozinho.
Ouvidos hoje pela Agência
de Noticias da Guiné (ANG), o funcionário publico Ansumane Indjai, o antigo
combatente Sanquinha Cabral, e os estudantes universitários, Lizangila Pereira
e Maria de Fátima Vaz foram unânimes em defender a constituição de um governo que
integra outras sensibilidades.
“Na minha opinião, o
PAIGC deve formar um governo inclusivo para permitir a participação e o contributo
de todos os partidos políticos incluindo a sociedade civil para, em conjunto,
realizar as reformas já identificadas e desejada por todos” desejou Ansumane
Indjai.
Indjai prosseguiu
afirmando que, no momento, o país precisa de todos os seus filhos, por isso, o
Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), não deve
governar sozinho, tendo em conta a difícil situação do país, e que exige o
envolvimento de todas as forças vivas da nação para o seu desenvolvimento.
“O equilibro de
mandatos no parlamento entre os dois grandes partidos deve reflectir na
governação, sem esquecer das outras formações politicas e de outros quadros
guineenses” afirmou Ansumane Indjai.
Para o Combatente da
liberdade da pátria, Sanquinha Cabral com a formação de um governo inclusivo, o
país nunca mais será vítima de um golpe de Estado ou seja não haverá mais uma sublevação
contra as autoridades legítimas na Guiné-Bissau.
As suas palavras foram
reforçadas por Lizangila Pereira e Maria de Fátima Vaz que defenderam que o
partido vencedor das legislativas deve convidar todos os partidos com e sem
assento, a tomar parte do futuro executivo que será liderado por Domingos
Simões Pereira.
Entretanto uns outros
abordados pela ANG não comungaram desta posição, ou seja, o partido vencedor não
devia partilhar a governação. Por exemplo o cidadão comum Adão Canté defendeu
que só desta forma é que se pode tirar o país e a sociedade guineense na
situação em que se encontra.
“A formação do
governo depende do PAIGC, se quiser pode convidar outras formações políticas,
mas não é obrigatório, até porque as vezes os convidados optam por sabotagens
em vez contribuírem para o sucesso de governação” argumentou Adão Canté.
Para Alda da Silva
Ocante, o próximo governo ser deve constituído pelo partido vencedor para que o
povo possa avaliar a sua competência durante o tempo em que estiver a frente dos
pais.
“Não se pode convidar
alguém que no futuro pode trazer problemas, por isso o PAIGC deve constituir o
seu executivo e assumir todas as responsabilidades em caso de falhanço na governação”,
concluiu.
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