domingo, 13 de abril de 2014

Eleições gerais


Hélder Vaz promete refundação do Estado caso ganhe eleições  

Bissau, 13 de Abr 14 (ANG) - O candidato presidencial apoiado pelo partido Resistência da Guiné-Bissau (Movimento Ba-Fatá) Hélder Vaz disse hoje que, se for eleito, a sua prioridade será a refundação do Estado Guineense e da administração pública.

Numa declaração à imprensa após ter exercido o seu direito cívico, no circulo eleitoral 24,distrito 32, Chão de Papel/Varela, em Bissau, Vaz referiu que a sua segunda prioridade será a realização de reformas no sector da justiça porque “ela é corrupta, e inexistente para os guineenses”, razão pela qual não há estabilidade no país.

Prometeu igualmente fazer reformas no sector da defesa e segurança para “colocar as forças armada ao serviço da defesa da nação e não estar ao serviço de um partido político”.

O antigo director-geral da CPLP disse que tudo isto só é possível com a estabilidade e para que haja estabilidade o país precisa de políticos experientes corajosos com noções claras, capazes de exercer as funções que lhes são confiadas.

 Para Hélder Vaz, o acto de votação significa a conquista da liberdade que permite à todos os guineenses poderem escolher os seus destinos.

 “ A eleição não é escolher uma pessoa, mas sim o programa ou candidato capaz de garantir uma Educação de qualidade, bom Saúde, bom salário e melhores condições de vida da população em geral ou seja aquele que é capaz de construir o país de acordo com a vontade do povo”, considerou.

“Os guineenses devem fazer uma escolha certa, caso contrário vão continuar a viver na miséria, por isso a escolha deve ser feita na base do programa capaz de tirar o povo da miséria em que se encontra há muitos anos”aconselhou o candidato as presidências.

Hélder prometeu ainda a união e a reconciliação no seio dos guineenses para em conjunto construir o país que tanto se deseja.

Disse estar esperançado que o processo eleitoral vai decorrer de forma livre, justa e transparente e que ira aceitar os resultados saídas das urnas.

Trata-se da sétima vez que eleitores guineenses são chamados as urnas no quadro de eleições multipartidárias e democráticas.

Para o escrutínio que deverá eleger em simultâneo o presidente da República e os deputados ao parlamento estão escritos 775.500 eleitores.

Treze candidatos presidenciais concorrem o lugar e 15 formações politicas disputam os 102 mandatos parlamentar de quatro anos tendo a CNE colocado em diferentes pontos da Guiné 3.018 mesas de assembleias de voto.

Tanto na Guiné-Bissau como na diáspora as urnas foram abertas as 07h00 da manhã e devem encerar-se as 17h00.

Estas eleições marcam o fim do período de transição em curso desde o golpe militar de há dois que afastou do poder o governo legítimo do PAIGC dirigido por Carlos Gomes Júnior. Mais de 400 observadores internacionais acompanham de perto o desenrolar de todo o processo eleitoral.


ANG/LPG/ PFC /SG

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