terça-feira, 1 de abril de 2014

Eleições gerais


Trezentos e cinquenta observadores já confirmaram presença

Bissau, 01 Abr 14 (ANG) - A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau registou pelo menos 350 observadores para a votação de 13 de Abril, que será feita em 2.983 mesas de votos, disse sexta-feira á agência Lusa fonte daquele organismo.

Parte destes observadores já se encontra em Bissau, mas o grosso da coluna vai chegar nos próximos dias para validar as eleições gerais (presidenciais e legislativas).

  A maioria, aproximadamente 200, vai ser destacada pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), explicou à Lusa, João Quintino Teixeira, chefe do departamento de comunicação da CNE.

"A CEDEAO liderou o processo de transição", desde o golpe de Estado de 2012, por isso, é natural uma aposta reforçada "para que tudo corra da melhor maneira", referiu aquele responsável, ao justificar o elevado número de elementos da comunidade que vão seguir de perto o processo eleitoral.

Para além da CEDEAO, a União Africana (UA) deverá colocar 65 observadores na Guiné-Bissau, a União Europeia (UE) desloca 55 elementos ao país e outros 22 são oriundos de Timor-Leste, comitiva com a qual viajam também 10 observadores da Nova Zelândia.

Estes dois últimos países são uma novidade no acompanhamento das eleições guineenses.
A convite do ex-presidente timorense José Ramos-Horta, representante das Nações Unidas em Bissau desde 2013, Timor-Leste tem apoiado o processo eleitoral - e os laços com a Nova Zelândia reflectem-se no número de observadores.

Segundo João Quintino, outros países e organizações internacionais já expressaram a intenção de destacar observadores para as eleições gerais de 13 de Abril, mas ainda não o confirmaram.

Um total de 2.955 mesas de votos vão ser instaladas na Guiné-Bissau (continente e ilhas) e outras 28 vão funcionar na diáspora: quatro no Senegal, três na Gâmbia, duas na Guiné-Conakry, cinco em Cabo Verde, seis em Portugal, quatro em Espanha e quatro em França.

Os boletins de voto vão ser impressos na África do Sul, num processo tratado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e devem chegar a Bissau nos próximos dias.

Parte deles será depois encaminhado para as mesas de voto na diáspora, juntamente com o restante material necessário para a votação, nomeadamente, as urnas, concluiu João Quintino Teixeira.

ANG


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