segunda-feira, 14 de abril de 2014

Eleições gerais


Declarações preliminares de observadores eleitorais

Bissau, 14 Abr 14 (ANG) – O chefe da Missão de Observadores da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), o ex. ministro dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, Leonardo Simão, considerou de positivo o acto de votação de Domingo.

“Tudo decorreu num ambiente tranquilo e a liberdade de voto foi total e o apuramento dos resultados estão a acontecer na maior serenidade. A nossa impressão preliminar e que tudo correu bastante bem”, informou.

Perguntado sobre o que pode esperar dessas eleições, Leonardo Simão disse que irão legitimar os órgãos que sairão delas, quer o Governo quer o parlamento vão ter a necessária legitimidade para poderem realizar um programa de reconciliação nacional.

Instado a dizer se a CPLP vai readmitir a Guiné-Bissau após as eleições, o diplomata moçambicano respondeu que, após as eleições e consequente reposição da legalidade constitucional, estarão criadas as condições para a readmissão da Guiné-Bissau na organização lusófona.

Entretanto, o chefe da Missão de Observação Eleitoral da Organização Internacional da Francofonia, o ex. chefe de Estado cabo-verdiano, António Mascarenhas Monteiro, disse ficar impressionado pelo que viu na Guiné-Bissau.

“Tenho informações de que o recenseamento decorreu normalmente e sem nenhum problema e a campanha eleitoral decorreu num alto grau de civismo”, informou.

Monteiro, sublinhou que visitou muitas Assembleias de Voto e ficou com a ideia da participação elevada da população, sobretudo de forma ordeira.

Acrescentou que os guineenses já exprimiram a sua vontade e deve ser respeitada por todos.
Por seu lado, a eurodeputada portuguesa, Ana Gomes, da Missão de Observadores da União Europeia, considerou de positivo a participação sem precedentes dos observadores da União Europeia, União Africana, CPLP, CEDEAO o que demonstra que toda a comunidade internacional esta com a atenção na Guiné-Bissau.

“Acho que nenhuma força ou individuo na Guiné-Bissau vai pôr em causa os resultados eleitorais sem sofrer as consequências. No passado sabe bem que a CEDEAO patrocinou o ultimo golpe de Estado, em 2012 e agora não pode voltar a fazer isso, porque esta claramente amarrada por outras organizações internacionais. Portanto não há espaço nenhum parta outras soluções que não sejam o resultado do voto popular”, avisou Ana Gomes. 

ANG/AC/SG


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