MOE CPLP e União Europeia consideraram justas e
transparentes as eleições na Guiné-Bissau
Bissau, 15 Abr 14 (ANG) – As Missões de
Observação internacionais das eleições gerais de 13 de Abril passado na
Guiné-Bissau, nomeadamente da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)
e da União Europeia foram unânimes em considerar o escrutínio
justo, livre e transparente.
Para o chefe da Missão de Observação
Eleitoral da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), o ex. ministro
dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, Leonardo Simão, foi notória a boa
organização, com meios técnicos e humanos adequados bem como o zelo por parte
de agentes envolvidos no processo.
“A Missão constatou uma elevada afluência as
urnas e não registou incidentes digno de realce, tendo constatado o empenho das
autoridades e dos partidos políticos da Guiné-Bissau no aperfeiçoamento dos
mecanismos ligados ao processo eleitoral e democracia no pais.
Afirmou que, não obstan
te alguns constrangimentos da ordem técnica, resultantes da complexidades inerentes a qualquer processo eleitoral, que foram solucionados pelas autoridades do pleito, a Missão considera que tais aspectos não põem em causa o acto eleitoral.
Leonardo Simão afirmou que a Missão de
Observação Eleitoral da CPLP considera igualmente que as eleições gerais de 13
de Abril, respeitaram, na sua generalidade, os princípios e procedimentos
internacionais o que permite concluir que as mesmas foram livres, credíveis e
transparentes.
A Missão recomenda que nas próximas eleições,
sejam prestadas atenções, ao continuado aperfeiçoamento do processo eleitoral
incluindo a participação de observadores nacionais.
“A Missão Eleitoral da CPLP saúda a Comissão
Nacional de Eleições e demais instituições intervenientes pelo exaustivo
esforço de preparação para que as eleições tivessem lugar garantindo o êxito do
processo”, elogiou Leonardo Simão.
Apela aos actores políticos guineenses a
aguardarem com serenidade pelo anúncio dos resultados de igual modo, exorta-os
a aceitarem os resultados eleitorais e em caso de desacordo, recorrerem as instâncias
competentes.
A União Europeia, cuja Missão é liderada por
Krzysztof Lisek, Membro do Parlamento Europeu, destacou por todo o país, um
total de 46 observadores de 17 Estados Membros da UE para avaliar o processo
eleitoral de acordo com as obrigações e compromissos internacionais e regionais
que regem as eleições democráticas bem como as leis da Guiné-Bissau.
“A MOE UE observou processos de votação e
contagem bem organizados, realizados numa atmosfera calma e livre de tensões.
Na sua avaliação preliminar, os observadores da UE verificaram pequenas
irregularidades como por exemplo, urnas nem sempre fechadas correctamente”,
informou.
Afirmou que os partidos políticos estiveram
representados nas Mesas de Votos, assegurando a transparência do processo e a
integridade do voto.
Aquele diplomata disse que os observadores
assistiram a um número reduzido de reclamações que não chegaram a ser
formalizadas.
Garantiu que a MOE UE continua a acompanhar o processo de
apuramento dos votos.
ANG/AC/SG
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