“A prioridade do Fundo Rodoviário é desencravar as vias rurais”, afirma
o Director-geral
Bissau,
02 Out 13 (ANG) – O Director-geral do Fundo de Conservação Rodoviária (FCR) afirmou
hoje que , actualmente, a instituição que dirige dá prioridade ao financiamento
das intervenções nas estradas rurais, de forma a ajudar as populações no
escoamento dos seus produtos para os grandes centros urbanos.
Marciano
Mendes, em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), disse que
a manutenção das vias rurais é uma das recomendações da Associação dos Fundos
Rodoviários de África, organização de que a Guiné-Bissau é membro.
Acrescentou
que esta organização, que se reúne uma vez por ano, é que define as estratégias de trabalho dos Fundos
Rodoviários nos países membros.
“Foi
nesse quadro que estamos a mobilizar meios financeiros para financiar os troços
rurais para facilitar as populações rurais para que, a qualquer momento, possam
se deslocar com os seus produtos para as cidades”, explicou.
Marciano
Mendes explicou que não compete ao Fundo Rodoviário fazer a reparação ou manutenção
das estradas, mas sim financiar, através de um programa elaborado pelo Ministério
das Infra-estruturas, através da Direcção Geral das Estradas e Pontes.
“O
Fundo de Conservação Rodoviária somente tem o papel de fazer a colecta das
receitas provenientes de diversas cobranças e geri-las para financiar as obras
de manutenção das estradas”, disse.
O
referido programa, de acordo com aquele responsável, é primeiramente analisado
e aprovado pelo Conselho de Administração do Fundo Rodoviário , que selecciona as estradas que serão
reabilitadas.
“Sendo
assim, todas as estradas que não estão contempladas na previsão da DGEP, o
Fundo não pode as financiar”, explicou.
Marciano
Mendes indicou que, este ano, em termos
de troços em terras batidas, já se beneficiaram do FCR as estradas de Tantan
Cossé/Cambajú, Gabú/Pirada, Canchungo/Caió, Buba/Catió, Farim /Ingoré,
Gabú/Tchétche.
No
que se refere a estradas revestidas, o
DG do Fundo Rodoviário disse que, financiaram a manutenção das vias Bantandjam/Bafatá/Gabú,
Bambadinca/Quebo e Safim/Jugudul.
Mendes
informou que financiaram igualmente a construção de algumas pontes nomeadamente
de Biangá, Empada, Bajicunda e Sintchã Botche.
“Anda
fizemos questão de financiar algumas estradas não programadas, nomeadamente a
de Cemitério de Bissau, Alto Bandim à Cuntum Madina, Paulo Barros/Quelelé e a
de Bairro Militar, entre outras”, indicou.
O
DG do Fundo Rodoviário afirmou que, não obstante as enormes dificuldades, a sua
instituição conseguiu financiar mais de 75 por cento das previsões
orçamentadas.ANG/ÂC/SG
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