CEDEAO marca nova data em Dacar
Na reunião vão igualmente ser analisadas a situação no Mali e a ameaça de crise pós-eleitoral na Guiné Conacri.
A CEDEAO defendia que o período de transição na Guiné-Bissau devia terminar com eleições gerais antes do final do ano, mas a pouco mais de um mês da data marcada ainda não começou a ser feito o recenseamento eleitoral.
O enviado da Organização das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, afirmou na semana passada ser “de todo impraticável” a realização de eleições gerais até ao final do ano, mas afirmou que o escrutínio não pode ser adiado para “muito depois das primeiras semanas de 2014”.
O bloco regional ocidental também vai analisar o reforço da missão da Organização das Nações Unidas no Mali (MINUSMA), numa altura em que aumenta a violência naquele país, que tem marcadas eleições legislativas para 24 de Novembro depois das presidenciais de há dois meses que foram ganhas por Ibrahim Boubacar Keita.
Observadores afirmaram que os Chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica de Desenvolvimento dos Estados da África Ocidental devem fazer um apelo à calma na Guiné Conacri, onde a oposição pede a anulação das eleições legislativas realizadas em 28 de Setembro, que deram a maioria absoluta a uma coligação de que faz parte o partido do Presidente Alpha Condé.
Na reunião também vai ser discutida a Tarifa Externa Comum (TEC), aprovada em Março, na mesma altura que foi criada a União Aduaneira dos 15 Estados-membros da Comunidade Económica de Desenvolvimento dos Estados da África Ocidental, que deve entrar em vigor no próximo ano.
A aprovação da TEC do bloco regional da África Ocidental pode abrir as portas para o recomeço das negociações sobre os Acordos de Parceria Económica (APE) com a União Europeia interrompidas há mais de um ano.
In Jonal de Angola
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