quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Economia


Zona franca conta dobrar esforços para manter crescimento

(Dakar) – Os países da zona Franca decidem redobrar esforços para a manutenção do crescimento de 6,4 por cento estabelecido para 2013 no seio da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) contra os 2,9 por cento da Comunidade Económica e Monetária da Africa central (CEMAC).
 "As previsões económicas para 2013 se encontram favoravelmente orientadas, não obstante as incertezas sociopolíticas em certos países”, refere a Agência Senegalesa de Informação (APS) que cita um comunicado produzido na ultima reunião dos ministros das finanças, governadores dos bancos centrais e presidentes de instituições regionais da zona franca, realizada em Paris, França, sob a presidência de Pierre Moscovici, ministro francês da Economia e Finanças.
" O crescimento deveria também manter-se à um nível elevado nos países da UEMOA em 6,4 por cento, enquanto se regista um abrandamento de 2,9 por cento nos países da CEMAC, devido ao abrandamento da produção petrolífera e do investimento público em muitos países.

Segundo o comunicado, nos Comores , por exemplo, esperava-se um crescimento de ,35 por cento.
 "Depois da alta de 4,6 em 2011, a dinâmica do crescimento prosseguiu em 2012 na Comunidade Económica e Monetária da África Central com uma taxa de 5,2 por cento, sustentada pelo vigor do sector não petrolífero”, lê-se no comunicado.
O documento refere ainda que o crescimento melhorou igualmente nos Comores na ordem de 3 por cento contra os 2,6 em 2011, devido a forte procura interna.
 Os participantes desse encontro felicitaram o  nível de actividade económica de 2012 registado  na maioria dos países da zona franca.
O documento  salienta que o crescimento marcou uma nítida melhoria na performance económica da UEMOA passando de 0,9 em 2011 para 6,5 em 2012, e que essa situação se deve em parte a rápida retoma das actividades na Costa do Marfim, ao aumento dos investimentos e bons desempenhos agrícolas.
O encontro recomendou o prosseguimento dos trabalhos já engajados por iniciativa de cada comissão para adaptar o dispositivo de seguimento multilateral aos desejos de convergência económica e as exigências do crescimento mais sustentável.
A zona franca agrupa os Comores e Oito estados de Africa ocidental((Bénin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo) e seis de Africa central(Camarões, a República Centro africana,  República do Congo, Gabão, Guiné-Equatorial e o Chade). APS

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