Plan Guiné-Bissau elege proteção da criança
como prioridade da agenda de paz e segurança do continente
Bissau 16 jun. 16 (ANG) – A Plan Guiné-Bissau elegeu a proteção da
criança como sendo uma prioridade dominante na agenda de paz e segurança do
continente africano.
A posição da Plan Guiné-Bissau consta num comunicado do seu Representante
Residente na Guiné-Bissau, a que ANG teve acesso e alusiva a celebração do dia
16 de Junho, Dia da Criança Africana.
Segundo Allassane Drabo, em 2013 o escritório do representante especial
do Secretário-geral das Nações Unidas para as Crianças e Conflitos Armados,
identificou seis graves violações cometidas contra crianças nomeadamente, o recrutamento
e uso de crianças, assassinatos e mutilação de menores, violência sexual,
ataques a escolas e hospitais, rapto e negação de acesso humanitário às
crianças.
“A Plan International surgiu num contexto de guerra, por isso o tema
central deste ano do Dia da Criança Africana é Crises e Conflitos em
África: Protejamos os Direitos de Todas as Crianças, tem um particular
significado para a organização”, defendeu aquele responsável.
Allassane Drabo afirmou que a ocasião será uma oportunidade para chamar
a atenção para a situação intolerável em que vivem milhões de crianças todos os
dias.
Segundo ele, no ano em curso, a Plan International tem dado resposta a
mais de 20 situações de crise de escalas diferentes na região, com intervenções
salva-vidas e com foco nas áreas de Proteção da Criança, Educação em Situação
de Emergência e Empoderamento Económico da Juventude.
Aquele responsável da Plan
Guiné-Bissau disse que mais de 60 milhões de dólares foram mobilizados para
intervenções humanitárias no mundo.
“Nenhuma criança deve ser deixada para trás, sobretudo as meninas e as portadoras
de deficiência, que se tornam ainda mais vulneráveis em situações de
emergência”, defendeu Allassane Drabo.
Disse que no entanto, na Guiné-Bissau, a Plan International tem
trabalhado desde ano passado com o governo e organizações nacionais, nas
comunidades de Bafatá e Gabu, para o respeito pelos direitos das crianças ajudando
mais de 30 comunidades na preparação de respostas em situações de emergência.
“Estamos
ainda a implementar um projeto de integração local de refugiados senegaleses
nas comunidades da região de Cacheu, em parceria com o Alto Comissariado das
Nações Unidas para Refugiados (ACNUR)”, disse o representante residente da Pan
Guiné-Bissau.
A
Plan International começou a trabalhar no país desde 1995, na comunidade de
Bafatá e hoje mais de 400 mil pessoas entre as quais (20,000 meninas e meninos)
são contemplados dos seus projetos em Bafatá, Gabu e Cacheu no seio de 750
comunidades.
As principais áreas de actuação da Plan Guiné-Bissau
incluem direito à protecção contra todas as formas de abuso, violência,
negligência e explorações, incluindo em situação de emergência e direito à
educação.
ANG/FGS/ÀC
Sem comentários:
Enviar um comentário