Parlamento Nacional Infantil
pede criação de leis que proíbem venda de bebidas alcoólicas e tabacos às
crianças
Bissau
16 Jun 16 (ANG) – O Parlamento Nacional Infantil recomendou aos autoridades
estatais e ONGs de defesa dos direitos dos menores a criação de uma lei por parte da Assembleia
Nacional Popular, que proíbe a venda de bebidas alcoólicas e tabacos às
crianças.
Estas
foram uma das recomendações saídas na 3ª Sessão do Parlamento Nacional Infantil
alusivo aos vinte anos da criação desta organização que hoje se assinala no
quadro das celebrações do Dia da Criança Africana.
O Parlamento Infantil recomendou ainda ao
Fundo das Nações Unidas para a Infância(Unicef) e a Plan Guiné-Bissau para o
reforço de apoio na execução dos seus trabalhos e na capacitação dos
parlamentares infantis, reforço do programa de capacitação para a Policia Judiciária,
Guarda Costeira e Guardas Fronteiriças em matéria de protecção dos direitos das
crianças.
Exortaram
aos governantes e os seus parceiros de desenvolvimento a criarem um espaço de
concertação para as crianças a adolescentes da Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa(CPLP), bem como a criação de um Parlamento Infantil no espaço da
União Económica Oeste Africana(Uemoa).
Ao
usar da palavra no acto da abertura do Dia da Criança Africana e dos vinte anos
da criação do Parlamento Infantil, a ministra da Mulher, Família e Coesão
Social disse que o dia 16 de Junho, cujo lema deste ano é “Conflitos e Crises
em África, Protegemos Todas as Nossas Crianças” leva a todos a reafirmar o engajamento
para o cumprimento eficaz e eficiente de acordos internacionais assinados e
ratificados concernentes a defesa dos direitos fundamentais das mulheres e das
crianças.
Maria
Evarista de Sousa disse que a celebração da Quinzena das Crianças deste ano,
reveste-se da importância capital não só por conceder com vigésimo aniversário
da criação do Parlamento Nacional Infantil, mas também devido a celebração do
quadragésimo aniversário da presença do UNICEF no país, ao serviço da promoção
dos direitos, bem-estar dos menores e a salvaguarda dos seus superiores
interesses.
Por
seu turno, o representante da União Africana no país, disse que a cerimónia
marca a preocupação sobre os conflitos e crises em África, assim como a protecção
que deve ser dada a todas as crianças.
Ovídio
Pequeno afirmou ainda que é nesse quadro que se está a celebrar hoje os esforços
do Parlamento Infantil com vista a afirmação dos direitos das crianças guineenses.
Por sua vez, a Primeira-dama da República da Guiné-Bissau, Maria Rosa Vaz, felicitou o Parlamento Nacional Infantil pelos trabalhos realizados durante os vinte anos, afirmando que a assinatura e ratificação de diferentes convenções dos direitos
ANG/MSC/ÂC
Sem comentários:
Enviar um comentário