"Esse conflito trouxe enormes prejuízos aos guineenses", lamentam cidadãos
Bissau, 7 Jun 16- (ANG)- A guerra civil que eclodiu a 7 de Junho de 1998 na Guiné-Bissau provocou "enormes e irreparaveis prejuízos" ao pais, afimaram hoje a ANG alguns cidadãos guineenses.
Seco Cande, Lamarana Djalo e Avelina Gomes foram unânimes em apontar aquele "evento funesto", ocorrido a 18 anos atrás, como responsável pela destruição de grande parte das infra-estruturas do pais e deu azo aos sucessivos golpes que o pais conheceu nos últimos anos.
Seco Candé, de 39 anos de idade, comerciante do mercado Central de Bissau disse que 7 de Junho de 1998 não trouxe nada de bom, senão atrasos e problemas no que diz respeito a livre circulação do comércio, danos matérias e humanos para o povo da Guiné-Bissau.
Candé acrescentou que neste conflito o Mercado Central da Capital ficou danificado, deixando os seus utentes a sofrer, visto que não foram indemnizados pelo governo.
Já o Motorista do Instituto Nacional da Providencia Social, Lamarrana Djaló, de 39 anos considera que aquele acontecimento foi portador de maus hábitos entre os guineenses,.
Sustenta que a partir dai, os governantes indicados a exercerem determinadas funções, ao invés de resolverem os problemas das populações, aproveitam-se para resolver os seus problemas .
Por sua vez, Avelina Gomes de 29 anos de idade, funcionária do Banco Central da África Ocidental (BCEAO ) refere que após o acontecimento 7 de Junho de 1998, a sociedade guineense passou a não ter hierarquia e passou a vigorar o desrespeito entre as pessoas.
“ Os problemas da Guiné-Bissau devem ser resolvidos pelos próprios guineenses para podemos construir o nosso país”, disse..
O conflito de sete de Junho de 1998 colocou frente a frente um grupo de militares e paramilitares comandados pelo falecido Ansumane Mané, numa chamada Junta Militar e o então chefe de Estado, General João Bernardo Vieira igualmente já falecido.
Na origem da guerra estava entre outras acusações, a de tráfico de armas para os rebeldes de Casamance.
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