Bissau,
16 Jun 16 (ANG) - O Director dos Serviços Veterinários da Guiné-Bissau Ivo
Mendes afirmou esta quarta-feira que o país corre risco do reaparecimento da
doença das vacas denominada de carbúnculo hemático se não foram respeitados os
cuidados básicos.
De
acordo com Ivo Mendes em entrevista exclusiva à Rádio Sol Mansi, os cuidados básicos
passa necessariamente por não consumo de carne dos animais mortos, sublinhando
que eles devem ser queimados com finalidade de não deixar os rastos que possam
provocar as doenças.
"Estamos
na época da chuva e todo o cuidado é pouco, por isso não devemos ignorar nada
que possa atrapalhar as nossas vidas. Se não queimamos os animais mortos os
outros vivos estarão sempre em risco de contrair a doença e não só, mas também
as pessoas estarão no mesmo risco", avisou director dos Serviços
Veterinários.
Acrescentou
que a zona de maior risco é a região de Oio, no norte do país, onde a doença
ataca mais os animais, acrescentando ainda que a população da capital Bissau
correm riscos de contágio porque a maioria dos restos dos animais mortos são vendidos
na Chapa de Bissau, aconselhando as pessoas a tomarem bastante cuidado com os
produtos que consomem.
Aquele
responsável disse que a carne vendida no mercado de Chapa de Bissau escapa
sempre o controle do Serviço Veterinário e por isso aconselha os consumidores a
procurarem carnes nos outros mercados.
"As
vacas que saem do interior para capital Bissau passam sempre em observação do Serviço
Veterinário, de modo que se torne fácil detectar qualquer doença. Mas as que
são vendidas de forma clandestina na sua maioria são as da capital",
explicou Ivo Mendes.
Garantiu
que o Serviço Veterinário fará de tudo para continuar a ter o controlo da
situação, acrescentando que para que isso aconteça vai precisar da colaboração
de todos nas denúncias dos factos assim como na prática de prevenção.
ANG/R. Sol Mansi
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