Baciro Djá apela continuidade de apoios dos EUA
Bissau 09 jun 16 (ANG) – O Primeiro-ministro, Baciro Djá apelou quarta-feira ao governo dos Estados Unidos da América para continuar a apoiar a Guiné-Bissau nos esforços de reformas das instituições públicas, reforçando-as para os desafios do futuro.
Baciro Djá fez este anuncio durante a recepção concedida pelo Embaixador dos EUA no país, James Peter Zumwalt, no quadro da celebração dos 240 anos da independência os Estado Unidos da América.
O chefe do executivo apelou igualmente ao governo Norte-americano para que continue a prestar o seu apoio económico e financeiro ao país.
“Apesar da grave derrapagem constatada nas finanças públicas, como foi afirmado pelo Fundo Monetário Internacional, duran
te o exercício do governo cessante, vimos confirmar o nosso total empenhamento em garantir a continuidade do Estado”, afirmou.
O novo Primeiro-ministro referiu que o país tem sido, nesta última década, assolado por convulsões políticas que afectaram negativamente a sua imagem e o seu desenvolvimento.
Disse que apesar dessa situação, as aspirações do pais à democracia e à boa governação são irreversíveis, visando sobretudo o combate à pobreza, impunidade, corrupção, o nepotismo, conflito de interesses e a promiscuidade entre negócios particulares e assuntos do estado.
Djá promete empenhar-se no combate ao tráfico de drogas, branqueamento de capitais e ao terrorismo.
Segundo Baciro Djá, será necessário o apoio da Comunidade Internacional, para que os objectivos como o combate ao desemprego jovem, a luta contra grades endemias e o reforço do sistema nacional da educação sejam realizados.
O chefe do executivo destacou que a sub-região não está imune ao extremismo violento e ao terrorismo, e citou os casos de Burkina Faso, Costa do Marfim, Norte do Mali que já foram alvos de extremismo islâmico, para justificar a necessidade de uma mobilização global para “se fazer face à esses fenómenos que entravam os esforços de desenvolvimento”.
Bciro Dja considerou “inaceitável num estado de direito democrático”, a ocupação indevida do Palácio do Governo por ex-membros do governo demitido em protesto a sua nomeação.
“Num estado de direito democrático, qualquer diferendo deve ser dirimido em sede própria ou seja nos tribunais”, disse.
ANG/FGS/SG
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