Bispos da Igreja Católica apelam a paz e diálogo construtivo
Bissau,
01 jun 16 (ANG) – Os Bispos da Diocese de Bissau e Bafatá, respectivamente Dom José Câmnate na Bissign e Dom Pedro
Carlos Zilli apelaram hoje aos actores políticos, em particular os titulares de
órgãos de soberania para serem perseverantes nas suas acções políticas na procura da paz, do diálogo construtivo e inclusivo,
tendo em vista a convivência democrática e a estabilidade político-governativa.
O
apelo dos dois Bispos consta numa carta assinada pelas duas entidades
superiores da Igreja Católica, e que representa a contribuição da Igreja
Católica para a resolução da crise política vigente no país.
Referiram
na carta que a classe política deve assumir com firmeza o seu compromisso
político de servir com dignidade e sentido de missão de cidadania ao povo
guineense criando condições políticas para um diálogo e uma parceria estratégica
entre as Instituições da República, com vista a edificação de um Pacto de
Estabilidade para a governação.
“Apelamos
os guineenses, no seu todo, para que sejam perseverantes na luta comum por um
país melhor. Por um país de homens e mulheres comprometidos com a verdade, liberdade, paz, o progresso e a justiça”, exortaram.
Na
mesma carta os Bispos apelaram também as forças de Defesa e Segurança para que
continuem as suas missões de manter a ordem e a segurança das pessoas e das instituições
da República;
Da
mesma forma, aconselharam aos Magistrados para que continuem a promover a
justiça em conformidade com a missão que lhes foi confiada pelo Estado de
direito democrático.
À
Comunidade Internacional pediram para que continue a ser solidária e a ajudar o
povo guineense a realizar as suas aspirações mais profundas.
Por
último, convocaram os crentes para que confiem à Deus a situação do país, na
certeza de que “se o Senhor não edificar
a casa, em vão trabalham os construtores”.
O
referidos Bispos manifestaram as suas posições num momento em que o país se
encontra mergulhado numa escalada de crise política que tem fragilizado as instituições do Estado, agravando a situação
económica do pais, vulnerabilisando
ainda mais as populações.
AGN/FGS/SG
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