UDEMU condena demissões de governos constitucionais do PAIGC
Bissau, 2 Jun 16-(ANG)- A União Democrática das Mulheres (UDEMU) condenou as frequentes demissões dos governos constitucionais do PAIGC e criticou o Presidente da República “por alegados actos da ditadura e tirania perpetrados contra o povo guineense”.
Em comunicado à imprensa, datado de 30 Maio, à que a ANG teve hoje acesso, a organização feminina do PAIGC exigiu ao Presidente da República o escrupuloso cumprimento da Constituição e do Acórdão nº 1 / 2015 do Supremo Tribunal de Justiça sobre a inconstitucionalidade dos seus actos.
De acordo com o documento, tendo em conta a crise que assola o país e considerando a situação da decadência política em que se encontra a Guiné-Bissau, causada pelo Presidente da República, a UDEMU qualifica o acto de grave violação dos direitos humanos.
"E como se não bastasse, os mesmos culminaram em flagrantes espancamentos por militares de militantes e simpatizantes do PAIGC, incluindo deputados da Nação, além de mulheres membros da UDEMU", refere a nota.
A UDEMU qualifica o acto de abuso de poder por parte da Polícia Militar.
"Essa situação é inadmissível num Estado de Direito Democrático, onde o primado da Constituição da República deve ser respeitado" ,destaca a nota.
A UDEMU diz solidarizar-se com o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira e o ex-Primeiro-ministro, Carlos Correia e membros do Governo demitido, e elogiou a forma "sabia e transparente" como os mesmos tem vindo a gerir a actual crise politica.
A UDEMU apela à Comunidade Internacional para continuar a seguir de perto a evolução da crise política causada "pelos abusos" do Presidente da República, José Mário Vaz.
ANG/PFC/JAM/SG
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