terça-feira, 4 de abril de 2017

Agricultura


Ministro da área afirma não ser possível aumentar a  produção se o país continuar na agricultura tradicional

Bissau 04 Mar 17 (ANG) – O ministro da Agricultura, Floresta e Pecuária disse hoje que o país não pode elevar o seu nível de produção agrícola se continuar a praticar a agricultura tradicional, isto é a cultivando com enxadas, arado e catanas.

Nicolau dos Santos falava aos jornalistas à saída de um encontro entre o Governo, a delegação empresarial brasileira e os parceiros da Guiné-Bissau, nomeadamente Embaixadores, empresários, bancos e organismos internacionais , no qual apresentou o Projecto de Produção de Arroz, Mecanização Agrícola e a promoção de genética bovina, caprina e ovina através da produção de leite e carne.

“ Como já tive a oportunidade de dizer,a Guiné-Bissau é um país com grandes potencialidades agrícolas com enormes espaços de terras cultiváveis, infelizmente usamos muita pouca tecnologia. Se vermos em termos estatísticos a quantidade de tratores que temos é muito pouco em relação ao terreno para lavrar “ disse.

O ministro da Agricultura frisou ainda que aplicando as novas tecnologias na agricultura e com ajuda do Brasil, que é um gigante no sector, pode-as elevar o nível da produção não só do arroz, mas também de outros cereais. “Por isso, as instituições principalmente a banca está cá para ver e estudar a viabilidade do projecto por ser coletiva apesar de a iniciativa ser do Govern”, referiu.

Por seu turno, o Embaixador do Brasil na Guiné-Bissau disse estar muito satisfeito com a vinda da missão empresarial brasileira em seguimento da conferência sobre agricultura nos países da CPLP, realizada em Fevereiro passado no Brasil.

Fernando Aparício da Silva frisou que apesar da acção da delegação que se encontra de visita à Bissau esta no pais não estar inserida na cooperação entre os dois governos através da Agencia Brasileira da Cooperação, o essencial é dar resposta as necessidades da Guiné-Bissau no domínio Agrícola, visto que, segundo o embaixador,  as missões empresarias complementam a diplomacia clássica.

“ A cooperação no sector da Agricultura entre o Brasil e a Guiné-Bissau pode ajudar bastante este país irmão porque o Brasil já é uma Nação Industrial e com muita experiência em combate à fome, através da lavoura mecanizada, produção de alimentos com os derivados da agricultura entre outros “ explicou o Embaixador Fernando Aparício.

O Responsável do Programa para o Desenvolvimento Rural do Programa Alimentar Mundial (PAM), falando em nome dos participantes disse que o que ouviu são as constantes preocupações da sua organização que é a luta contra a fome e pobreza ou seja a garantia da segurança alimentar.

Carimo Baldé disse ainda que o PAM estará de braços abertos para colabor,ar ao mais alto nível, para apoiar os programas apresentados, salientando que o país tem tudo para ter sucesso na agricultura mecanizada  e quer só falta pôr o comboio a andar. 

ANG/MSC/SG








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