“País já exportou mais de 138 mil toneladas”, diz Presidente da ANCA
Bissau, 26 Jul 17
(ANG) – O Presidente da Agência Nacional de Caju (ANCA) afirmou terça-feira que
“até ao presente momento”, se registou a exportação de cerca 140 mil toneladas
de casta de caju da campanha deste ano.
Em declarações à
imprensa, momentos depois da visita do Primeiro-ministro a nova sede da ANCA,
Malam Djaura disse que comparativamente a 2016, o processo “está
quase no mesmo ritmo”, não obstante algumas exigências dos empresários exportadores no que tange aos
pagamentos ao Estado.
Fazendo uma
perspectiva optimista, este técnico sénior do Ministério do Comércio disse que
o sector de caju guineense está a “crescer”. Por isso, entende que deve ser
“acompanhado e regulado, ao nível dos produtores, dos intermediários e dos
exportadores”.
“ O processo de regulamentação
deve funcionar duma forma, visando que, em cada campanha, satisfaça interesses legítimos de todos os
interveniente no processo, incluindo o Estado, com o pagamento de imposto”,
acrescentou.
Malam Djaura salientou
que, devido a “concorrência na sub-região e no plano internacional”, o sector
de caju guineense deve estar organizado,
por forma a potenciar a “sua capacidade concorrencial”.
Em 2016, de acordo
com os dados oficiais, a Guiné exportou mais de 200 mil toneladas da castanha
de caju, fundamentalmente para as Repúblicas de Índia e Vietname, onde são
transformados , depois a sua amêndoa é comercializada, sobretudo nos mercados norte-americano
e europeu.
Actualmente, a
Guiné-Bissau é o quinto maior produtor mundial de caju, seguido da Índia,
Vietname, Brasil e Costa do Marfim. O principal produto de exportação do país é
o caju. ANG/QC/SG
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