Duas empresas concorrem à concessão do principal Porto comercial
Bissau,13 Jul 17(ANG) - Duas empresas
internacionais concorreram à gestão do principal Porto comercial da
Guiné-Bissau e até agosto o Governo guineense irá anunciar o vencedor do
concurso, disse quarta-feira a Agência
Lusa que cita o ministro dos Transportes e Comunicações, Fidélis Forbs.
O governante respondia desta forma às informações postas a circular no país segundo as quais o Porto de Bissau ´teria sido já vendido ou concessionado por um período de 90 anos´ a uma empresa estrangeira.
”É mera especulação dizer que o Porto foi vendido ou concessionado. Neste momento há a continuação dos trabalhos de avaliação da potencial empresa que poderá vir a gerir o Porto. É um trabalho que já vinha dos governos anteriores. É a continuidade do Estado”, disse o ministro dos Transportes.
Fidélis Forbs assinalou ainda que o governo criou uma comissão que está a apreciar as propostas técnicas e financeiras apresentadas por duas empresas, a francesa Necotrans e a filipina, ICTSI, na sequência de um concurso público lançado em 2013 ao abrigo do Plano de Desenvolvimento do Porto de Bissau.
Até à primeira semana do mês de agosto, a comissão irá apresentar ao ministro dos Transportes o nome da empresa vencedora do concurso e Fidélis Forbs irá levar a decisão ao conselho de ministros para o anúncio final.
Forbs desdramatizou a preocupação manifestada publicamente pelo presidente do sindicato dos trabalhadores do Porto de Bissau, Ivo Cá, segundo a qual o processo de concessão estava a ser conduzido sem que os funcionários fossem informados.
“Já falamos com o sindicato, os trabalhadores estão devidamente informados sobre todo este processo”, assinalou o governante, sublinhando ser sua determinação ´salvaguardar os interesses dos trabalhadores´.
Fidélis Forbs disse ter sugerido ao conselho de ministros que a empresa que venha a ficar com a concessão do Porto de Bissau assumisse os 100 por cento dos atuais trabalhadores, pelo menos, durante os primeiros cinco anos de gestão.
Segundo a Lusa, dados na posse do Governo indicam que o Porto de Bissau ´precisa de uma rápida injeção de capital´, caso contrário entra na insolvência, por, com a gestão própria, não ser capaz de suportar os custos com a massa salarial que ascende mensalmente a 220 milhões de francos CFA (335 mil euros).
O Porto conta atualmente com 613 funcionários, mas o serviço prestado ´está aquém do desejável´, segundo um estudo do Governo, que aponta que desde 1969 que não foi feita nenhuma dragagem no porto.
O estudo indica ainda que atualmente o calado máximo admitido no Porto comercial de Bissau baixou de 14 metros para entre 10 a 11 metros e ainda que o acesso é limitado devido ao facto de cerca de 14 navios estarem afundados nos arredores do cais. ANG/Lusa
O governante respondia desta forma às informações postas a circular no país segundo as quais o Porto de Bissau ´teria sido já vendido ou concessionado por um período de 90 anos´ a uma empresa estrangeira.
”É mera especulação dizer que o Porto foi vendido ou concessionado. Neste momento há a continuação dos trabalhos de avaliação da potencial empresa que poderá vir a gerir o Porto. É um trabalho que já vinha dos governos anteriores. É a continuidade do Estado”, disse o ministro dos Transportes.
Fidélis Forbs assinalou ainda que o governo criou uma comissão que está a apreciar as propostas técnicas e financeiras apresentadas por duas empresas, a francesa Necotrans e a filipina, ICTSI, na sequência de um concurso público lançado em 2013 ao abrigo do Plano de Desenvolvimento do Porto de Bissau.
Até à primeira semana do mês de agosto, a comissão irá apresentar ao ministro dos Transportes o nome da empresa vencedora do concurso e Fidélis Forbs irá levar a decisão ao conselho de ministros para o anúncio final.
Forbs desdramatizou a preocupação manifestada publicamente pelo presidente do sindicato dos trabalhadores do Porto de Bissau, Ivo Cá, segundo a qual o processo de concessão estava a ser conduzido sem que os funcionários fossem informados.
“Já falamos com o sindicato, os trabalhadores estão devidamente informados sobre todo este processo”, assinalou o governante, sublinhando ser sua determinação ´salvaguardar os interesses dos trabalhadores´.
Fidélis Forbs disse ter sugerido ao conselho de ministros que a empresa que venha a ficar com a concessão do Porto de Bissau assumisse os 100 por cento dos atuais trabalhadores, pelo menos, durante os primeiros cinco anos de gestão.
Segundo a Lusa, dados na posse do Governo indicam que o Porto de Bissau ´precisa de uma rápida injeção de capital´, caso contrário entra na insolvência, por, com a gestão própria, não ser capaz de suportar os custos com a massa salarial que ascende mensalmente a 220 milhões de francos CFA (335 mil euros).
O Porto conta atualmente com 613 funcionários, mas o serviço prestado ´está aquém do desejável´, segundo um estudo do Governo, que aponta que desde 1969 que não foi feita nenhuma dragagem no porto.
O estudo indica ainda que atualmente o calado máximo admitido no Porto comercial de Bissau baixou de 14 metros para entre 10 a 11 metros e ainda que o acesso é limitado devido ao facto de cerca de 14 navios estarem afundados nos arredores do cais. ANG/Lusa
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