Presidente da República renova apelo ao regresso ao campo
de cultivo
Bissau, 26 Jul 17
(ANG) – O chefe de Estado considerou terça-feira que o país não pode avançar se
os guineenses não voltarem para o campo de cultivo para recomeçar tudo de novo
e desenvolver a Guiné-Bissau.

“Digo isso porque
quem não sabe de onde vem, não saberá onde está e nem para onde vai. O grande
problema dos guineenses é que esquecem de onde vêem e se isso acontecer o
caminho para o futuro torna confuso “, disse.
O Presidente da República
lamentou o êxodo de jovens do campo para as cidades, desafiando-os a voltarem
para a lavoura sob pena de virem a perder a terra para os estrangeiros
residentes no país.
O Chefe de Estado sublinhou
que os guineenses é que devem se empenhar para merecer o respeito dos
estrangeiros dentro do seu país e a única forma para que isso seja uma
realidade é através de trabalho sério.
Em nome do grupo de
apoio ao Botche Candé falou Aliu Maquilo que disse que o encontro serviu para
comunicar ao chefe de estado que o Círculo
29 está com ele no seu projecto agrícola denominado “Mon na Lama “.
Disse que no passado,
segundo os mais velhos, a agricultura é que sustentava as famílias guineenses, mas
que actualmente tudo vem de fora o que
considera de muito triste.
“É por isso que o chefe
de Estado percebeu que temos de voltar as origens cultivando os nossos campos,
por isso, encorajamos ao chefe de estado a seguir com o seu propósito rumo ao
desenvolvimento do país.
Maquilo elogiou o
governo por estar a gerir o pais apenas com receitas internas.
Por seu turno, o ministro
de Estado e do Interior Botche Cande agradeceu aos mentores do encontro
frisando que o momento é de acção e não
de palavras, tendo afirmado que nas próximas eleições tem a certeza de que o
povo vai mostrar aos políticos o que cada um fez.
No encontro tomaram
parte centenas de pessoas entre os quais Imame Central do Bairro Militar, grupo
de mulheres e jovens.
ANG/MSC/ÂC/SG
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