Comissão
Organizadora ameaça demitir em protesto contra declarações do presidente
cessante
Bissau, 17 Jul 17
(ANG) – A Comissão Organização do 2º Congresso do Movimento Nacional da
Sociedade Civil vai entregar uma carta de pedido de demissão em protesto ao que
considera de “declarações infelizes” proferidas recentemente pelo Presidente
cessante da organização.
porta voz da comissão |
A notícia foi avançada
hoje à ANG por um elemento da comissão que pediu para não ser identificado, e que disse que a
entrega vai ser ainda esta segunda-feira ao Conselho Nacional da organização.
A comissão, na pessoa
de seu porta-voz, Queba Coma apresentou hoje numa conferência de imprensa os
motivos do adiamento da convenção para escolha dos delegados do Sector Autónimo
de Bissau que devia ocorrer no passado Sábado.
Queba Coma reafirmou
que tudo está relacionado com a doença “crónica” do Presidente da Comissão
organizadora que é hipertenso.
“Por isso informamos aos
delegados que já estavam no local da convenção de que Sabana Embalo tinha
problemas de saúde e todas as documentações estão fechadas no seu gabinete na
sede da União Nacional dos Trabalhadores da Guine (UNTG) ”, informou.
Coma afirmou que o Vice-Presidente
que é o seu substituto já tinha sido dispensado dois dias antes do evento para
que possa preparar-se melhor para o curso que efectua.
Disse ainda que no
mesmo dia informaram aos delegados de que a comissão iria realizar o evento o
mais tardar até o próximo dia 22 do mês em curso.
Entretanto, disse que
a comissão registou com surpresa as declarações do Presidente cessante, Jorge
Gomes, que disse que iria dissolver a comissão organizadora devido aos
sucessivos adiamentos do congresso para dentro de dias criar uma nova.
Queba Coma lembrou
que a Comissão Organizadora foi instituída por um Conselho Nacional de
Coordenação e entidade jurídica do movimento composto por 45 membros, pelo que,
salvo uma disposição deste, o presidente cessante não tem competência para
dissolver a comissão.
Em relação aos gastos,
o porta-voz da Comissão Organizadora do Congresso da Sociedade Civil disse que
não foram especificadas, salientando que desde que a Comissão iniciou os
trabalhos em Novembro do ano passado só começou a usufruir dos direitos
financeiros a que cada membro tinha direito nos finais de Junho no valor de 2.500
francos CFA.
“Era isso que
queríamos informar aos órgãos de comunicação social de que a Comissão está
muito sereno e nos próximos tempos vamos tornar público a nossa decisão
definitiva com vista a realização deste congresso” , disse Queba Coma.
ANG/MSC/ÂC/JAM/SG
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