Estado gasta quatro mil milhões de francos cfa/mês em salários com funcionários
Bissau,20 Jul 17(ANG) - A Guiné-Bissau gasta
mensalmente quatro mil milhões de francos cfa(seis milhões de euros) em
pagamentos de salários aos cerca de 32.000 funcionários públicos existentes no
país, disse quarta-feira o ministro das
Finanças, João Fadiá.
“Nós gastamos neste momento, por causa dos professores que subiram para cerca de 12 mil, 4,1 mil milhões de francos cfa”, afirmou o ministro em declarações a Lusa.
O ministro explicou que “não está no horizonte aumentar salários, mas ajustar algumas disparidades entre algumas profissões e algumas situações pontuais”.
“Penso que por uma questão de justiça salarial deve haver uma certa renovação”, salientou.
Para isso, em janeiro o Governo criou uma comissão que está a estudar a tabela salarial.
“O que se pretende fazer é encontrar uma maior equidade e equilíbrio na tabela. Hoje há tabelas paralelas. Não estamos contra, mas é preciso ter em conta que todos prestam o mesmo serviço ao Estado”, disse, indicando que o trabalho ainda não está concluído.
Para o ministro João Fadiá, o Governo até podia ter “condições de pagar bons salários, mas o problema que se põe é o número de empregados que existem na Função Pública”.
“São cerca de 32.000 funcionários públicos, entre os quais 12.000 do setor da educação”, disse.
“Nós gastamos neste momento, por causa dos professores que subiram para cerca de 12 mil, 4,1 mil milhões de francos cfa”, afirmou o ministro em declarações a Lusa.
O ministro explicou que “não está no horizonte aumentar salários, mas ajustar algumas disparidades entre algumas profissões e algumas situações pontuais”.
“Penso que por uma questão de justiça salarial deve haver uma certa renovação”, salientou.
Para isso, em janeiro o Governo criou uma comissão que está a estudar a tabela salarial.
“O que se pretende fazer é encontrar uma maior equidade e equilíbrio na tabela. Hoje há tabelas paralelas. Não estamos contra, mas é preciso ter em conta que todos prestam o mesmo serviço ao Estado”, disse, indicando que o trabalho ainda não está concluído.
Para o ministro João Fadiá, o Governo até podia ter “condições de pagar bons salários, mas o problema que se põe é o número de empregados que existem na Função Pública”.
“São cerca de 32.000 funcionários públicos, entre os quais 12.000 do setor da educação”, disse.
Sobre os denominados “funcionários fantasmas”, o ministro explicou que, por
exemplo, já fez três tentativas e ainda não conseguiu ter a lista definitiva do
número de funcionários afetos ao seu ministério, porque existem os “chamados
efetivos, os contratados, noutras situações, irregulares, estagiários”.
“Era bom que de facto o setor empresarial pudesse ter outra dinâmica e dimensão e absorver a mão-de-obra que existe. O Estado sozinho não pode. Há pessoas aqui em regime de estagiário há 10 anos (sem auferirem qualquer rendimento)”, lamentou o ministro, sublinhando que não é uma situação fácil e cómoda.
Em janeiro, o Presidente José Mário Vaz tinha pedido ao Governo “reformas urgentes” na Função Pública, afirmando que na atual situação todo o dinheiro arrecadado pelo Estado serve para o pagamento de salários.
“Era bom que de facto o setor empresarial pudesse ter outra dinâmica e dimensão e absorver a mão-de-obra que existe. O Estado sozinho não pode. Há pessoas aqui em regime de estagiário há 10 anos (sem auferirem qualquer rendimento)”, lamentou o ministro, sublinhando que não é uma situação fácil e cómoda.
Em janeiro, o Presidente José Mário Vaz tinha pedido ao Governo “reformas urgentes” na Função Pública, afirmando que na atual situação todo o dinheiro arrecadado pelo Estado serve para o pagamento de salários.
ANG/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário