Fodé Mané almeja liderança sólida e inclusiva para a
organização
Bissau,07
Jul 17(ANG) – O candidato para a presidência do Movimento Nacional da Sociedade
Civil, Fodé Mané afirmou hoje que deseja uma liderança sólida e inclusiva para
a organização.
Fodé
Mané discursava no acto de lançamento
oficial da sua candidatura à presidência do Movimento Nacional da Sociedade Civil
subordinada ao lema “Kassa Ku Nô Djunta” ,no próximo congresso da organização a decorrer de 14 e 15 do corrente mês.
“O
Movimento da Sociedade Civil sofreu desgastes. Não se deve a incapacidade das
pessoas mas sim devido ao próprio percurso do país, desde as organizações e as
famílias. Por isso, é preciso, num determinado momento, termos que reflectir o
futuro da organização”, salientou.
Fodé
Mané disse que chegaram à conclusão de que o Movimento necessita de uma nova
liderança, que não se limita a uma pessoa.
“Apesar
deste projecto estar a ser muito ligado ao meu nome, é um projecto colectivo de
todos os activistas que entendem que podemos contribuir para o país”,
esclareceu, sublinhando que ele é apenas a cara do projecto.
Mané
referiu que o Movimento da Sociedade Civil foi fundado há 19 anos, e que no início houve uma mobilização total e
hoje muitas organizações, com alguma pujança em termos de actuação, não estão
activas.
“Por
isso dissemos que o nosso primeiro propósito é juntar. Aí é que está a
designação da nossa candidatura denomnada Movimento Kassa Ku Nô Djunta”,
esclareceu.
Fodé
Mané frisou que o Movimento não é de exclusão porque sozinho não se pode fazer
nada.
“Há
uma oportunidade em termos de características do Movimento. Nós temos
sindicatos dentro do Movimento, as organizações empresariais, de consumidores,
instituições religiosas, e aquilo que é a nossa maior força que são as
associações de jovens e de mulheres”, destacou.
Disse
que para o efeito o Movimento é um espaço único em que podemos encontrar
plataformas de dialogarmos todos de forma a provocar entendimentos.
“Por
isso devemos dizer que o Movimento é um espaço de tudo. Aí é que no próprio
processo de reflexão devemos começar por definir o que é a Socieade Civil em si.
Nesta análise encontramos mais de 40 definições e existe um aspecto importante
para nós que é tudo que não tem a ver com exercício do poder, é a Sociedade
Civil,” explicou.
Fodé
Mané sublinhou que não estão contra os governos e pelo contrário são parceiros,
frisando que têm, de facto, de reconhecer que a sua vocação não é lutar para o
poder mas sim colaborar com os detentores de cargos políticos.
“A
nossa preocupação é para que haja fontes para as populações carenciadas
nomeadamente no domínio da saúde e para que as nossas mulheres deixem de morrer
nos partos, para elevar o nível do ensino, entre outros”, sublinhou.
Fodé
Mané é jurista de formação e docente Universitário.
ANG/ÂC/SG
Sem comentários:
Enviar um comentário