sexta-feira, 7 de julho de 2017

Movimento da Sociedade Civil/eleições


Fodé Mané almeja liderança sólida e inclusiva para a organização

Bissau,07 Jul 17(ANG) – O candidato para a presidência do Movimento Nacional da Sociedade Civil, Fodé Mané afirmou hoje que deseja uma liderança sólida e inclusiva para a organização.

Fodé Mané discursava  no acto de lançamento oficial da sua candidatura à presidência do Movimento Nacional da Sociedade Civil subordinada ao lema “Kassa Ku Nô Djunta” ,no próximo congresso da organização a decorrer de 14 e 15 do corrente mês.

“O Movimento da Sociedade Civil sofreu desgastes. Não se deve a incapacidade das pessoas mas sim devido ao próprio percurso do país, desde as organizações e as famílias. Por isso, é preciso, num determinado momento, termos que reflectir o futuro da organização”, salientou.

Fodé Mané disse que chegaram à conclusão de que o Movimento necessita de uma nova liderança, que não se limita a uma pessoa.

“Apesar deste projecto estar a ser muito ligado ao meu nome, é um projecto colectivo de todos os activistas que entendem que podemos contribuir para o país”, esclareceu, sublinhando que ele é apenas a cara do projecto.

Mané referiu que o Movimento da Sociedade Civil foi fundado há 19 anos, e  que no início houve uma mobilização total e hoje muitas organizações, com alguma pujança em termos de actuação, não estão activas.

“Por isso dissemos que o nosso primeiro propósito é juntar. Aí é que está a designação da nossa candidatura denomnada Movimento Kassa Ku Nô Djunta”, esclareceu.

Fodé Mané frisou que o Movimento não é de exclusão porque sozinho não se pode fazer nada.

“Há uma oportunidade em termos de características do Movimento. Nós temos sindicatos dentro do Movimento, as organizações empresariais, de consumidores, instituições religiosas, e aquilo que é a nossa maior força que são as associações de jovens e de mulheres”, destacou.

Disse que para o efeito o Movimento é um espaço único em que podemos encontrar plataformas de dialogarmos todos de forma a provocar entendimentos.

“Por isso devemos dizer que o Movimento é um espaço de tudo. Aí é que no próprio processo de reflexão devemos começar por definir o que é a Socieade Civil em si. Nesta análise encontramos mais de 40 definições e existe um aspecto importante para nós que é tudo que não tem a ver com exercício do poder, é a Sociedade Civil,” explicou.

Fodé Mané sublinhou que não estão contra os governos e pelo contrário são parceiros, frisando que têm, de facto, de reconhecer que a sua vocação não é lutar para o poder mas sim colaborar com os detentores de cargos políticos.

“A nossa preocupação é para que haja fontes para as populações carenciadas nomeadamente no domínio da saúde e para que as nossas mulheres deixem de morrer nos partos, para elevar o nível do ensino, entre outros”, sublinhou.

Fodé Mané é jurista de formação e docente Universitário.

ANG/ÂC/SG










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