quinta-feira, 6 de julho de 2017

Transáfrica GB



“Incumprimento do tarifário de 150 francos CFA fixado por lei prejudica a empresa ”, diz seu administrador 

Bissau,06 Jul 17(ANG) – O administrador da empresa de transportes colectivos de passageiros(Transáfrica GB), afirmou que a não aplicação do tarifário legal de 150 francos CFA no percurso Aeroporto/Matadouro nos autocarros e toca-tocas dificulta a rentabilidade da sua firma.
António Rodrigues Soares

António Rodrigues Soares, em entrevista exclusiva à ANG sobre o balanço de um mês de circulação dos seus autocarros na capital Bissau, disse que o tarifário de 100 francos CFA cobrados actualmente no trajecto Aeroporto/Matadouro é inexistente por lei.

“É uma prática que foi implementada, não sei por quem. Mas os transportes toca-tocas aplicam essa tarifa e os autocarros são obrigados a fazer os mesmos. É claro que isso se torna num prejuízo evidente porque estamos a cobrar um valor de 50 por cento à menos o que é muita diferença”, explicou.

Aquele responsável sublinhou que outra dificuldade com que se depara a empresa tem a ver com a falta de autorização da Câmara Municipal de Bissau para a instalação de abrigos para os passageiros e a sinalização de paragens de autocarros.

“Os nossos clientes-passageiros reclamam a inexistência de abrigos de carga e descarga. Isso é uma situação em que a Câmara Municipal não deu ainda resposta favorável, não obstante termos já  entregue o pedido”, informou.

António Rodrigues Soares afirmou que a empresa conseguiu transportar pouco mais de 75 mil passageiros no mês de junho findo.

“Temos a intenção de continuar a aumentar a nossa frota de autocarros. Contudo, isso tem que  ver com a rentabilidade da empresa e o cumprimento dos tarifários”, informou.

Autocarros da Transáfrica GB
Perguntado sobre o que os clientes podem esperar da Transáfrica nos próximos tempos, o administrador disse que é a “continuidade dos serviços prestados e melhorias em termos de cumprimento rigoroso dos horários entre outros”.

“Outros constrangimentos que se verifica nas estradas têm a ver com a concorrência desleal porque outras empresas detentores de autocarros violam e regulamento do transporte público e os serviços competentes em vez de  resolverem a siatuação ficam impávidos”, lamentou.

A Transáfrica GB dispõe actualmente de 30 autocarros para os transportes de passageiros, sendo 17 urbanos e 13 inter-urbanos e conta com cerca de 80 trabalhadores.  
ANG/ÂC/SG

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