STP/Próxima semana decisiva sobre impasse nas eleições presidenciais
Bissau, 02 Ago
21 (ANG) - A próxima semana será
decisiva para que se conheça
a posição do Tribunal Constitucional relativamente ao
impasse eleitoral, após os acórdãos contraditórios sobre a recontagem dos
votos pedida pelo candidato que ficou em terceiro lugar, Delfim Neves.
Os cinco juízes do
Tribunal Constitucional, vão retomar na próxima semana
os trabalhos que foram inconclusivos na semana
passada.
Caso o Tribunal Constitucional decida, na
próxima semana, spbre o apuramento dos resultados da primeira volta das
eleições presidenciais, admite-se que a segunda volta se
realize na segunda semana agosto, tendo em conta
o apertar dos prazos.
Isto vai implicar a alteração dos prazos
de acordo com a lei. O Tribunal Constitucional terá que proceder ao apuramento
geral dos resultados e a sua posterior proclamação definitiva.
Seguir-se-ão outros passos, nomeadamente,
os sorteios para o posicionamento dos candidatos nos boletins de voto e o
tempo de antena na rádio e na televisão.
Estes são os passos mais decisivos, sem descurar a mobilização de
meios financeiros e logísticos para a segunda volta embora já exista um
cronograma concebido pela Comissão Eleitoral Nacional.
Entretanto, aumenta a pressão para que o Tribunal decida o mais
rápido possível. Na semana passada, um grupo de cidadãos dirigiu-se à
residência oficial do Presidente da República, Evaristo Carvalho,
situada no Morro da Trindade, sensivelmente a sete
quilómetros da capital do país para o pressionar
enquanto Chefe de Estado no sentido de
exercer a sua magistratura de influência.
Também a residência oficial do Presidente
do Tribunal Constitucional, Pascoal Daio,
foi alvo de uma mobilização
de um grupo de cidadãos para o pressionar.
O governo na sua última sessão de Conselho de Ministros apelou à
calma da população e para não se mergulhar em
acções que ponham em causa a paz social.
O executivo disse que tudo fará em concertação com outros órgãos
de soberania para se encontrar uma solução para o actual
impasse eleitoral. ANG/RFI
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