Exportações de 2014 registam aumento de 3,5 por cento em
relação ao ano passado
Bissau, 12 Dez 14 (ANG) – O volume das
exportações da castanha de Caju registado este ano foi superior em mais de 3.5
por cento que no período de 2013, ou seja, houve um aumento de mais 4 mil
toneladas.
Os dados constam no
relatório sobre a campanha de comercialização da castanha de caju deste ano,
divulgado quinta-feira na abertura do ateliê sob tema “problemática da comercialização
e exportação de caju, reflexões e perspectivas para 2015”, promovido pelo
Ministério do Comercio e Artesanato.
Segundo o documento,
na ultima campanha do “Ouro Guineense” foram exportadas mais 136 mil toneladas,
e as previsões eram de exportação de 200
mil toneladas.
Estima-se que as
operações de exportação terá rendido a economia nacional 137 milhões de dólares
americanos.
A operação teria tido
inicio dia 03 de Junho, um pouco mais tarde do que o ano anterior e viria a terminar
em finais de Novembro e registou a participação histórica de 51 empresas, ou
seja, um ligeiro acréscimo em relação a 2013.
O preço de base ao
produtor foi determinado pelo governo no acto oficial de abertura de campanha no
valor de 250 FCFA por quilograma de castanha, mas, de acordo com os relatórios
das delegacias regionais, a ruptura de stock de bens alimentares em zonas de
difícil acesso fez com que este valor baixasse até 150 fcfa.
“Em termos de preços
ao produtor, teve oscilações progressivas entre 150 FCFA/Quilograma em Abril e
terminou com 370 nos meados de Setembro/Outubro ”, escreve o relatório.
O relatório informa
que essa evolução de preços tem a ver com o bom ambiente de negócios criado no
país com estabilidade política, na sequência de eleições pacífica e credível,
conforme as declarações de observadores.
Com base nestes dados
o Ministério do Comercio estima o preço médio ao produtor na campanha que agora
termina de 259 FCFA por kg.
Dados dos serviços de
Comercio Interno e das Delegacias Regionais confirmaram o potencial de emprego
que esta actividade económica gera no país, bem como a sua contribuição na
redução da pobreza.
Em relação a saída
clandestina da castanha de Caju, o relatório refere que apesar das dificuldades
operacionais, os agentes de fiscalização conseguiram apreender 237 toneladas de
caju, 13 meios de transporte dentre os quais Camiões e viaturas modelo Canter e toca-tocas nas
regiões de Bafatá e Cacheu.
Analisando estes
dados de apreensão a região de Cacheu parece em primeiro lugar com 199
toneladas da castanha de caju e 12 meios de transporte seguido da região de Bafatá
com 36 toneladas e um meio de transporte.
O relatório revela que a empresa Cheta Guiné
foi a que atingiu o maior volume de exportação, com cerca de 12 por cento do
total das exportações e a empresa Sonec Trading com menor volume representando
0,04 por cento.
O ateliê sobre a
problemática da comercialização da castanha de caju, reflexão e perspectivas
para 2015 termina esta tarde os seus trabalhos com a adopçäo de recomendações
dos intervenientes do sector.
ANG/LLA/LPG/JAM/SG
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